Aprovada a Frente Parlamentar de Retomada Econômica e Desenvolvimento do Turismo

por Eduardo Teixeira
Com informações da Câmara Municipal de Curitiba, e com supervisão de Giselle Ulbrich
Publicado em 3 ago 2021, às 22h17. Atualizado às 22h21.

A criação da Frente Parlamentar de Retomada Econômica e Desenvolvimento do Turismo foi aprovada, nesta terça-feira (03), durante sessão plenária da Câmara Municipal de Curitiba (CMC). A comissão, que já conta com a participação inicial de 13 vereadores, tem como objetivo tratar de questões relacionadas ao combate dos efeitos da pandemia da Covid-19 enfrentados pelo mercado de bens e serviços municipais.

O Propositor e presidente da frente parlamentar, Jornalista Márcio Barros (PSD) defendeu que sua criação é necessária pois boa parte dos assuntos debatidos pela Câmara de Vereadores é relacionado à retomada econômica da cidade.

“Quando se fala em retomada, precisa ser rápida e eficiente. Precisa ser muito assertiva. Precisamos ouvir, discutir, fomentar ações de curto, médio e longo prazo. A gente sabe que o turismo é tratado desta forma: alguns pacotes turísticos são vendidos com seis meses, um ano de antecedência. E nós temos que pensar desta forma também”, destacou.

 Ao lado de Fachinello na condução dos trabalhos da Frente Parlamentar de Retomada Econômica e Desenvolvimento do Turismo estarão Marcelo Fachinello (PSC) e Alexandre Leprevost (Solidariedade), respectivamente como primeiro e segundo vice-presidentes. No debate em plenário, ambos destacaram o potencial do turismo, principalmente o de negócios, para o aquecimento da economia da capital paranaense.

 “A frente parlamentar vai nos dar a possibilidade de aproximar do setor e proporcionar a retomada de negócios no pós-pandemia. O turismo de negócios, antes da pandemia, vinha em franca expansão na cidade”, disse Fachinello, ao informar que Curitiba era, em 2019, a sexta cidade mais procurada na América Latina para o turismo de negócios. Para ele, a frente vai ajudar para criar, de forma permanente, um ambiente para o fortalecimento do turismo na capital. Já para Leprevost, Curitiba pode ser enxergada de forma mais efetiva na área. “A frente terá um foco para que a vida turística volte a brilhar na nossa cidade.”

A nova frente parlamentar

A Frente Parlamentar de Retomada Econômica e Desenvolvimento do Turismo é a sexta a ser instalada na 18ª legislatura e funcionará até o final dela, em 2024. Entre as suas principais finalidades, está o acompanhamento da política governamental, dos projetos e programas direcionados ao turismo, e ao mercado de bens e serviços; a luta pela aprovação de proposições legislativas que aperfeiçoem a promoção do turismo e a retomada econômica; o apoio à simplificação da carga tributária, a desburocratização, a livre iniciativa e o estímulo à qualificação profissional.

 O colegiado também irá trabalhar pelo aumento da efetividade das políticas públicas, programas e mecanismos existentes e, quando necessário, desenvolver ou sugerir a adoção de outros mais apropriados ao desenvolvimento e promoção do turismo e do comércio; e pela definição de ações conjuntas para o fortalecimento do município como capital turística modelo, e construir imagem de capital segura para o turista.

Ao lado de Fachinello na condução dos trabalhos da Frente Parlamentar de Retomada Econômica e Desenvolvimento do Turismo estarão Marcelo Fachinello (PSC) e Alexandre Leprevost (Solidariedade), respectivamente como primeiro e segundo vice-presidentes. 

Além de Alexandre Leprevost, João da 5 Irmãos, Jornalista Márcio Barros e Marcelo Fachinello, assinam o requerimento de registro da frente parlamentar os vereadores: Amália Tortato (Novo), Denian Couto (Pode), Indiara Barbosa (Novo), Leonidas Dias (Solidariedade), Marcos Vieira (PDT), Maria Leticia (PV), Pier Petruzziello (PTB), Sidnei Toaldo (Patriota)e Tito Zeglin (PDT). Também participaram do debate de hoje Flávia Francischini (PSL) e Osias Moraes (Republicanos), que se comprometeram a apoiar o colegiado.

O que é uma frente parlamentar?

Frentes parlamentares são grupos suprapartidários, formados por pelo menos 10 vereadores, com a atuação voltada a um tema específico, de interesse da acidade. Na CMC, a criação de frentes parlamentares foi regulamentada pelo ato 3/2013, da Mesa Diretora. Esse grupo não traz custos adicionais para o Legislativo, pois às suas atividades é vetada a “contratação de pessoal, fornecimento de diárias, passagens aéreas e demais despesas”. As frentes têm direito a solicitar o espaço físico do Legislativo, desde que não haja interferência nas sessões plenárias e reuniões de comissões; têm estatuto; e são dissolvidas ao término das legislaturas.