Com diminuição de ocupação de leitos e menor taxa de replicação, Curitiba pode mudar cor de bandeira

Publicado em 15 ago 2020, às 14h53.

A cidade de Curitiba pode passar do nível 2, chamado de Laranja, para o nível 1, o Amarelo, no enfrentamento do coronavírus nos próximos dias. A informação foi dada pela secretária de saúde municipal Marcia Huçulak durante a live diária desta sexta-feira (14). Como justificativa para a mudança, a representante da capital destacou a diminuição de ocupação dos leitos de UTI e a queda na taxa de replicação.

Desde o dia 9 de junho, a capital paranaense utiliza o sistema de bandeiras com três cores para definir medidas do enfrentamento da covid-19. Após iniciar a sinalização na cor Amarela, no dia 15 de julho Curitiba passou para o nível Laranja e permanece há mais de um mês. Entenda os níveis:

  • Amarela (nível 1): sinal de alerta constante e demonstra que a situação está fora da normalidade. Nesse estágio, todos os estabelecimentos que estiverem funcionando devem adotar as medidas de precaução anunciadas e orientadas, cumprir todas as orientações do protocolo de responsabilidade sanitária e social.
  • Laranja (nível 2): risco médio de alerta, onde haverá restrições ao funcionamento de serviços e do comércio e áreas que propiciam a aglomeração de pessoas.
  • Vermelha (nível 3): risco alto e de alerta total, havendo restrição à circulação de pessoas, permitindo apenas o funcionamento dos serviços essenciais.
bandeiras curitiba
(FOTO: REPRODUÇÃO/ PREFEITURA DE CURITIBA)

Possibilidade de bandeira Amarela novamente

Nesta sexta-feira (14) a live da Secretaria Municipal de Saúde trouxe esperança para os curitibanos. Márcia Huçulak anunciou que a cor da bandeira na capital pode mudar já no início da semana. “Vamos esperar o fim de semana”, declarou a secretária sobre a possibilidade de uma abertura maior das atividades.

Entre os pontos que favorecem a mudança está o nível de ocupação das UTIs. De acordo com os dados apresentados, dos 355 leitos em hospitais da capital existem 52 leitos disponíveis. Além disso, a taxa de replicação, que é a estimativa de transmissão da doença, nesta semana atingiu o menor índice, 0,88.