Secretário de Saúde esclarece medidas restritivas: "Importante é não ficar doente"
O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, participou nesta quarta-feira (1) do programa Balanço Geral, da RIC Record TV, para todo o Estado. Entre os questionamentos, Beto Preto esclareceu o novo decreto publicado nesta terça-feira, que impõem medidas restritivas em sete regionais paranaenses.
De acordo com o secretário, cada região do Paraná foi escolhida em virtude de motivos diferentes. Na região de Curitiba, o maior problema é a aglomeração de pessoas, principalmente em estabelecimentos e festas.
Nas regionais de Foz do Iguaçu, Cascavel, Cianorte e Toledo, a questão do grande volume de casos de coronavírus em empresas preocupa. Já em Londrina e Cornélio Procópio, o percentual de morte mais elevado levou a tomada de decisão.
“Se tivermos a adesão esperada, vamos ter diminuição desse momento de crescimento. São sete regiões, 134 municípios, cada região tem um contexto diferente […], pedimos que acompanhem o decreto”, disse Beto Preto.
Outras regionais também podem ter medidas restritivas
A tomada de decisão do governo de restringir ainda mais as medidas nas regionais destacadas foi justificada, principalmente, pela falta de insumos e profissionais intensivistas. Segundo o novo decreto, que entrou em vigor nesta quarta-feira, atividades não essenciais não podem funcionar, os mercados funcionarão de segunda a sábado, o transporte coletivo só poderá operar com o limite de passageiros de acordo com a quantidade de assentos, entre outras determinações.
O secretário Beto Preto destacou que apesar do sistema de saúde ter vaga para novos pacientes “o mais importante é não ficar doente”. Viagens intermunicipais estão liberadas, porém, as prefeituras poderão montar barreiras sanitárias para controlar o acesso de pessoas de outras cidades.
Os shoppings devem fechar por, pelo menos, 14 dias. A respeito do sistema drive-thru em shoppings, o secretário falou que o assunto poderá ser discutido.
“O que for drive-thru, vamos tentar colocar isso como uma situação usual. Mas a nossa necessidade é diminuir, em Curitiba e região, por exemplo, o horário de pico. Estamos todos envolvidos e precisamos derrubar os números, que todos participem nos ajudando”.