COMENTÁRIOS DA PROVA DE INTERPRETAÇÃO E GRAMÁTICA
Comentários dos professores Chico e João Filipe, dos cursos Acesso e Apogeu.
QUESTÂO 1
Leia o texto a seguir para responder às questões 01 a 06.
Conversando com os mortos
Neste exato instante em que seus olhos passam por estas linhas, está ocorrendo um pequeno milagre da tecnologia. Não, 1 não estou falando do computador nem da transmissão de dados pela internet, mas da boa e velha leitura, inventada pela primeira 2 vez cerca de 5.500 anos atrás. Para nós, leitores experimentados, ela parece a coisa mais natural do mundo, mas isso não passa 3 de uma ilusão. Ler não apenas não é natural como ainda envolve cooptar uma complexa rede de processos neurológicos que 4 surgiram para outras finalidades. 5
Acho que dá até para argumentar que a escrita é a mais fundamental criação da humanidade. Ela nos permitiu ampliar 6 nossa memória para horizontes antes inimagináveis. Não fosse por ela, jamais teríamos atingido os níveis de acúmulo, 7 transmissão e integração de conhecimento que logramos obter. Nosso modo de vida provavelmente não diferiria muito daquele 8 experimentado por nossos ancestrais do Neolítico. 9
A conclusão é que, de alguma forma, conseguimos adaptar nosso cérebro de primatas para lidar com a escrita. Para 10 Stanislas Dehaene (matemático e neurocientista francês), operou aqui o fenômeno da reciclagem neuronal, pelo qual processos 11 que surgiram para outras funções foram recrutados para a leitura. A coisa funcionou tão bem que nos tornamos capazes de ler 12 com proficiência e rapidez, obtendo a façanha de absorver a linguagem através da visão, algo para o que nosso corpo e mente 13 não foram desenhados. 14
Antes de continuar, é preciso qualificar um pouco melhor esse “funcionou tão bem”. É claro que funcionou, tanto que me 15 comunico agora com você, leitor, através desse código especial. Mas, se você puxar pela memória, vai se lembrar de que teve de 16 aprender a ler, um processo que, na maioria esmagadora dos casos, exigiu instrução formal e vários anos de treinamento até 17 atingir a presente eficiência. 18
Enquanto a aquisição da linguagem oral ocorre, esta sim, naturalmente e sem esforço (basta jogar uma criança pequena 19 numa comunidade linguística qualquer que ela “ganha” o idioma), a escrita/leitura precisa ser ensinada e praticada. 20
As dificuldades não são poucas. Começam nos olhos (só conseguimos ler o que é captado pela fóvea) e se estendem por 21 todo o tecido neuronal. Um problema particularmente interessante é o da invariância. Como o cérebro faz para concluir que A, a, a, 22 a, a são a mesma letra, apesar dos diferentes desenhos? Pior, mesmo quAnDo fazemos uma sopa de fontes e mIsturAmos 23 TuDo, continuamos DECIFRANDO A MENSAGEM com pouca perda de velocidade. 24
(Adaptado de SCHWARTSMAN, Hélio. Conversando com os mortos. Folha de S. Paulo. 14 jun. 2012.)
01 – A partir da leitura do texto, considere as seguintes afirmativas:
1. A escrita é um recurso tecnológico, um código, e sua invenção redimensionou o conhecimento humano.
2. Na escrita, observa-se o problema da invariância quando um mesmo sinal gráfico é usado para representar letras diferentes.
3. O aprendizado da leitura é análogo ao da oralidade: ambos dependem de instrução formal e treinamento.
4. A escrita não possibilita apenas a ampliação da memória humana, mas também a interligação e o compartilhamento de informações.
Corresponde(m) ao ponto de vista de Schwartsman no texto a(s) afirmativa(s):
a) 1 apenas.
b) 2 apenas.
c) 2 e 3 apenas.
►d) 1 e 4 apenas.
e) 1, 3 e 4 apenas.
COMENTÁRIO – QUESTÃO 01
A prova começou com um bom texto acerca da leitura e escrita. Para o aluno, análise básica dos elementos que compõem um texto, coesão coerência, relações semânticas de termos. As proposições apresentadas para análise não ofereceram muita dificuldade. O item dois apresentou uma proposição um pouco mais complexa que as demais, mas, ao aluno atento, não foi problema.
QUESTÃO 02
02 – Para a adequada interpretação do texto, é necessário identificar a que informações apresentadas previamente correspondem algumas expressões de sentido vago empregadas pelo autor. Considere as seguintes correspondências:
1. “Isso” (linha 3) refere-se à existência de leitores experientes.
2. “Aqui” (linha 11) refere-se à adaptação do cérebro para o uso da escrita.
3. “A coisa” (linha 12) refere-se ao fenômeno da reciclagem neuronal.
4. “Algo” (linha 13) refere-se ao deslocamento de processos de sua função original para possibilitar a leitura.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 4 é verdadeira.
►b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
COMENTÁRIOS – QUESTÃO 2
Os elementos anafóricos, que não podem ser negligenciados pelo bom leitor, mais uma vez são cobrados. A identificação clara de cada elemento expresso na questão, não ofereceu dificuldade ao aluno mais atento.
QUESTÃO 03
03 – Nas linhas 22 a 24, observa-se no texto uma formatação não convencional, usada pelo autor com o propósito de estabelecer, entre a forma e o conteúdo do texto, uma relação de:
a) descompasso.
b) alternância.
c) ambiguidade.
d) disjunção.
►e) equivalência.
COMENTÁRIO QUESTÃO 3.
Também uma questão de resolução simples. O último parágrafo do texto é bem claro acerca da escolha do autor sobre as várias formas escolhidas para expor o pensamento que se queria entendido.
QUESTÃO 4
Leia o texto a seguir para responder às questões 04 a 06.
Sobre quem gosta de ler
Quando você vê alguém lendo um livro, presencia uma pessoa às voltas com uma grande exigência. A palavra escrita o põe na parede: pede a ele uma interação e manda às favas a passividade. A leitura fricciona a percepção; é a fricção de duas pedras – fiat lux!
Não, quem lê não está imóvel, é puro dinamismo e motor. É como uma barriga grávida, num aceleradíssimo tempo de prenhez.
A leitura enfia-se no presente, fabrica o que virá. Quem lê é um da Vinci, diagramando os recursos recebidos, aplicando cor. E fazendo.
A importância primeira do ato de ler é essa negação da passividade, essa incondicional exigência de ação. É um ato de otimismo intrínseco.
(Tom Zé (músico). In: Almanaque Brasil. www.almanaquebrasil.com.br/curiosidades-literatura/7171. Acesso em 11 jul. 2012.)
04 – A partir da leitura do texto “Sobre quem gosta de ler”, identifique as afirmativas a seguir como verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) Para Tom Zé, a leitura é um processo dialógico, em que o texto questiona o leitor e solicita dele reações e respostas.
( ) Segundo o autor, a leitura é um processo em que o leitor interroga o livro em busca de respostas a questões formuladas previamente.
( ) Tom Zé considera a leitura um processo colaborativo, em que o leitor participa da criação do universo representado no texto escrito.
( ) Segundo Tom Zé, a ação e o dinamismo de um leitor podem ser observados a partir de seus gestos e movimentos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.
a) V – F – F – V.
b) F – V – V – F.
►c) V – F – V – F.
d) F – V – F – V.
e) V – V – V – V.
COMENTÁRIO – QUESTÃO 04
É de se crer que a relação entre os textos de Hélio Schwatsman e Tom Zé, expressam a preocupação dos docentes com a dificuldade que têm os alunos na compreensão de texto. Por isso o destaque dado ao aluno que lê e domina os aspectos mais complexos da escrita.
O texto de Tom Zé, vazado de expressões pouco usuais aos desconhecedores deste talento da música brasileira, pode ter causado estranheza para alguns. Porém, nada que dificultasse a resolução da questão.
QUESTÃO 05
05 – Os textos de Hélio Schwartsman e Tom Zé têm um tema em comum: a leitura. Sobre a abordagem desse tema pelos dois autores, é correto afirmar:
a) Os aspectos neurofisiológicos da leitura são abordados em ambos os textos, embora os autores adotem pontos de vista diversos.
►b) Os aspectos interativos da leitura são abordados em ambos os textos, sendo sinalizados pelo título do texto de Schwartsman e tratados como tema central por Tom Zé.
c) Ambos os autores têm como interlocutores principais as pessoas que não gostam de ler e apresentam argumentos para convencê-las da importância da leitura.
d) Os dois autores focalizam as dificuldades relacionadas ao processo de aprendizagem da leitura, tema que tem a mesma relevância em ambos os textos.
e) A contribuição do leitor na construção do sentido do texto é um tema recorrente nos dois textos, com maior ênfase no texto de Schwartsman.
COMENTÁRIO – QUESTÃO 5
Aprofundando a análise dos dois textos, a questão 6 trouxe uma analogia entre as declarações de Schwatsman e Tom Zé, naquilo que apresentaram de similar. É forçoso declarar que é, também, uma questão que não apresentou ao aluno maiores dificuldades de resolução.
QUESTÃO 6
06 – Compare os seguintes trechos extraídos dos textos “Conversando com os mortos” e “Sobre quem gosta de ler”:
“Não, não estou falando do computador nem da transmissão de dados pela internet […]”. (Schwartsman)
“Não, quem lê não está imóvel, é puro dinamismo e motor”. (Tom Zé)
Em ambos os casos, os autores usam reiteradamente a negação para:
►a) questionar possíveis inferências que o leitor possa fazer a partir de afirmações anteriores.
b) retificar afirmações feitas em trechos anteriores dos textos.
c) dar ênfase aos trechos, destacando sua relevância na exposição do ponto de vista dos autores.
d) inverter o sentido das frases, já que duas negações equivalem a uma afirmação.
e) responder questões formuladas pelos próprios autores ao longo dos textos.
COMENTÁRIO – QUESTÃO 6
Na esteira da anterior, a questão 6 traz analogias de trechos dos textos apresentados. Ao aluno pouco atento, poderia causar uma confusão das proposições apresentadas em “a” e “c”.
COMENTÁRIO GERAL DA PROVA
A prova seguiu a linha dos anos anteriores. Privilegiou o aluno que é atento aos detalhes mais sutis do texto. É sem favor declarar que a escolha dos textos foi consciente e bem feita. Claro está que, para os elaboradores do concurso, a preocupação com a leitura do aluno que ingressa na universidade é grande. Questões de gramática pura foram exigidas, também, no âmbito da leitura detalhada, caso das questões 10, 11 e 12.
07) Sobre a argumentação de Calvin, considere as seguintes afirmativas:
1. Ao se dirigir à professora, Calvin faz uma simulação do discurso jurídico, tanto no vocabulário quanto na organização dos argumentos.
2. A argumentação de Calvin está fundada na premissa de que a ignorância é uma condição necessária para a felicidade.
3. Calvin questiona a eficiência da professora quando diz que sua aula é uma tentativa deliberada de privá-lo da felicidade.
4. Ao gritar “Ditadura!” no último quadrinho, Calvin protesta contra o desrespeito à Constituição, que lhe garante o direito inalienável à felicidade.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
►d) Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
7- Já esperado texto não verbal para interpretação. Excelente tira do Calvin.
O item 1 está evidentemente correto. A escolha de termos como “direito inalienável” e “prerrogativa” dão o caráter jurídico.
O item 2 se mostra verdadeiro, pois Calvin parte do pressuposto de que os ignorantes são felizes.
O item 3 é falso. Calvin não culpa a eficiência da professora, mas o fato de que, ao deixar de ser ignorante (o que pode ser entendido como elogio ao trabalho da professora) ele deixaria de ser feliz.
O item 4 pode gerar confusão ao candidato. Embora esteja correto, o aluno pode entender que seja uma hipérbole do Calvin, não desrespeito deliberado.
08 – Em sua apresentação do ponto de vista apocalíptico sobre a literatura, Tezza afirma:
“A ideia apocalíptica pressupõe uma utopia poética, mas também política, redentora e pura, onde a arte, enfim, brilhará como um diamante intocado pelo mundo real”.
Segundo o autor, qual é a crítica à Flip feita pelos escritores que assumem a perspectiva apocalíptica?
►a) A subordinação da produção literária e de sua divulgação na Flip aos interesses comerciais das grandes editoras.
b) A exposição exagerada dos autores e de suas obras na mídia, o que resulta na banalização da produção literária.
c) O alto custo do evento para os participantes, dificultando o acesso do público realmente interessado.
d) A superficialidade dos leitores, mais interessados em ver e ouvir os escritores do que em ler suas obras.}
e) A falta de patrocinadores para o evento, o que colocaria em risco a continuidade da Flip nos próximos anos.
8- Questão relativamente fácil. O texto deixou bem claro que a visão “apocalíptica” é a de que a festa de Paraty se rendeu ao mercado, no caso, às editoras.
09 – Em que alternativa o texto foi sintetizado adequadamente?
a) As contradições da Flip são explicitadas por alguns escritores, chamados de apocalípticos, que adoram falar mal do dinheiro. Um deles é o insuspeito Jonathan Franzen, conhecido como “o romancista da América”. Mas as diárias de um hotel durante o evento são caríssimas.
b) A Flip desperta reações contraditórias. Para resolver isso, a organização deveria ter mais cuidado na escolha dos patrocinadores, pois o capitalismo compra e corrompe tudo. Quem aponta isso é o espanhol Enrique Vila-Matas, segundo o qual as leis de mercado estão destruindo a literatura.
c) O público que frequenta a Flip não está interessado nas polêmicas dos escritores convidados para o evento, sejam eles apocalípticos ou integrados, segundo a polarização formulada por Umberto Eco. Quer aproveitar a festa: passear, conversar, conseguir autógrafos, tirar o maior proveito possível do alto preço pago pela hospedagem.
d) Segundo Umberto Eco, há os apocalípticos e os integrados. Na Flip, os dois grupos têm reações contraditórias: os primeiros falam mal do dinheiro, os outros gastam sem reclamar. Mas para ambos o evento pode ser definido como um show para a promoção e divulgação internacional de autores e obras de interesse das grandes corporações editoriais.
►e) Desde sua criação, a Flip provoca reações contraditórias: de um lado há os que consideram o evento um espetáculo em que predominam os interesses das grandes editoras; de outro os que curtem o evento sem maiores questionamentos. A partir da dicotomia proposta por Umberto Eco, os primeiros seriam os apocalípticos e os últimos os integrados.
9- a) FALSO. O autor não fala que os escritores se opõem, mas a crítica em geral. Além disso, a conjunção MAS está mal empregada.
b) FALSO. Tezza não fala da disposição da organização da festa em resolver a contradição.
c) FALSO. Para Tezza não há desejo comum entre “apocalípticos” e “alienados”.
d) FALSO. Mais uma vez: não há desejo comum entre “apocalípticos” e “alienados”.
10 – Ao realizar um experimento no laboratório da escola, um estudante fez as seguintes anotações:
• 2 frascos com substâncias em pó, uma amarela, outra branca.
• 10 gramas de cada uma, usando uma balança de precisão.
• Colocadas em uma placa de vidro e misturadas com uma espátula.
• Água em cima da mistura, com um conta-gotas: 2 gotas.
• A mistura ficou alaranjada, esquentou e soltou uma fumaça branca.
Ao fazer o relatório do experimento, o estudante teve várias dúvidas em relação à redação e escreveu cinco versões, reproduzidas nas alternativas a seguir. Assinale a que faz um relato de forma objetiva, correta e em linguagem adequada a um relatório.
a) Usando uma placa de vidro. Sobre a mesma, pinguei 2 gotas de água em cima. Antes tirei dos frascos contendo as substâncias e misturei 10 gramas do pó A (amarelo) e 10 do pó B (branco) com uma espátula. Depois observei que a mistura ficou alaranjada, esquentou e saiu uma fumaça branca. Foi isso que eu fiz e observei.
b) A mistura em cima da placa de vidro esquentou, mudou de cor e soltou uma fumaça branca. Isso aconteceu depois que os pós branco e amarelo foram pesados em uma balança de precisão, colocados em cima da placa de vidro, 10 gramas de cada, tudo misturado com uma espátula. A água de um conta-gotas pingou em cima. Foram 2 gotas.
c) Primeiro peguei 10 gramas das substâncias em pó, que estavam em frascos, uma amarela (A) outra branca (B) e coloquei ambas em uma placa de vidro, onde misturei com uma espátula, com 2 gotas de água em cima. Saiu uma fumaça branca e ficou alaranjada. Conclusão: a mistura das substâncias esquentaram.
►d) Sobre uma placa de vidro foram colocados 10 gramas de cada uma das substâncias A (amarela) e B (branca), em pó, que foram depois misturadas com uma espátula. Com o auxílio de um conta-gotas, foram acrescentadas 2 gotas d’água. Observou-se então o aquecimento da mistura, que, além disso, tornou-se alaranjada e desprendeu uma fumaça branca.
e) De um frasco com um pó branco e outro amarelo foram subtraídas 10 gramas dos mesmos e colocados ambos em uma placa de vidro. A mistura então desprendeu uma fumaça branca, a temperatura da mesma se elevou tornando-se alaranjada. Isso aconteceu após as substâncias serem misturadas entre si e com 2 gotas de água respectivamente.
10- A alternativa d) traz a única completa.
Nas demais, quando não há erro de construção, temos um texto inadequado a um relatório.
11 – Considerando os pares de frases a seguir, avalie em que casos a informação em (a) permite afirmar (b).
1. a) Em 01 de setembro de 2012, a cidade de São Paulo registrou a tarde mais quente do inverno.
b) A tarde de 01 de setembro foi a mais quente do ano na cidade de São Paulo.
2. a) A música dita “sertanejo universitário” visa às classes A e B, enquanto as demais variedades sertanejas visam às camadas mais populares.
b) A música conhecida como “sertanejo universitário”, ao contrário das demais variedades sertanejas, não visa às camadas populares.
3. a) Apesar de trabalharem juntos, a relação entre o técnico e o goleiro foi pautada por uma desconfiança recíproca.
b) Tanto o técnico quanto o goleiro tinham restrições mútuas. Atende(m) à condição acima estabelecida o(s) item(ns):
a) 1 apenas.
b) 2 apenas.
c) 3 apenas.
d) 1 e 3 apenas.
►e) 2 e 3 apenas.
11- Para responder a este exercício, bastava saber o significado de classes A e B, as mais ricas; e do termo “recíproca”.
12 – Considere a seguinte informação extraída de uma notícia de jornal:
43% dos domicílios do Brasil são inadequados para moradia, diz IBGE. Taxa representa 24,7 milhões dos 57,5 milhões de lares no país em 2008. Em 1992, porém, 63,2% das casas não eram consideradas adequadas.
A conexão entre as afirmações feita com o uso de “porém” destaca que os índices de domicílios inadequados para moradia em 2008 e 1992:
a) são semelhantes: os índices eram muito altos em 1992 e continuam altos em 2008.
b) ►estão em oposição: mesmo altos, os índices de 2008 revelam uma melhoria em relação a 1992.
c) são contraditórios: os dados de 2008 mostram resultados opostos ao que se poderia prever a partir dos dados de 1992.
d) apontam para direções contrárias: revelam um retrocesso na adequação das moradias entre
e) são complementares: os índices de 2008 eram previsíveis a partir dos dados de 1992.
12- Questão simples de conjunção.
Quem lembrasse que “porém” é adversativa já eliminava duas alternativas.
Pensar um pouquinho sobre a relação das ideias era o suficiente para dar conta do restante da questão.