Doria diz que Guedes, Tereza Cristina e Tarcísio de Freitas 'se apequenaram' no governo Bolsonaro
O Governador de São Paulo, João Doria, afirmou nesta segunda-feira (16), em entrevista para o Jornal da Manhã Paraná, da rádio Jovem Pan, que os ministros Paulo Guedes, Tereza Cristina e Tarcísio Gomes de Freitas “se apequenaram” ao entrar no governo de Jair Bolsonaro.
“Paulo Guedes é uma boa pessoa, eu o conheço. Se tornou pequeno ao participar deste governo Bolsonaro. A Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, uma boa pessoa, defensora do agronegócio. Se apequenou ao participar de um governo negacionista e incompetente como esse. O Ministro Tarcísio Gomes de Freitas também. Trabalhou no governo Temer, fez um bom trabalho e agora se apequena passeando de motocicleta sem máscara e defendendo o indefensável”,
criticou Doria.
O político, que esteve em Curitiba (PR) na última sexta-feira (13) para se encontrar com o Prefeito de Curitiba, Rafael Greca, e com o Governador do Paraná, Ratinho Junior, também afirmou que “tudo no governo Bolsonaro é péssimo”. “Um governo negacionista, incompetente, incapaz”, disse.
Voto impresso
Ao ser questionado pelo jornalista Marc Sousa sobre a discussão envolvendo o voto impresso para as eleições de 2022, o Governador de São Paulo classificou o tema como um equívoco e sustentou que não há razão para desconfiar do voto eletrônico.
“O PSDB não questionou o voto eletrônico. Questionou a possibilidade de fazer uma auditagem e o fez. O Tribunal Superior Eleitoral permitiu que o PSDB, em 2014, fizesse a auditagem dos votos. Isso foi feito durante quatro meses. Auditores contratados nos Estados Unidos e aqui no Brasil auditaram as urnas e concluíram que não haviam sido violadas. Há 28 anos que o Brasil faz eleições com as urnas eletrônicas. Não há nenhuma razão de duvidar das urnas eletrônicas e do resultado do que nas últimas três décadas elegeu presidentes, governadores, senadores, deputados, prefeitos e vereadores. Inclusive o presidente Jair Bolsonaro”, argumentou.
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Doria também sentenciou: “A Jair Bolsonaro, que flerta com o autoritarismo e ameaça com a volta da ditadura caso as eleições não sejam feitas pelo voto impresso, eu quero dizer: o Brasil é maior do que o senhor e quer a democracia“.
Assista a entrevista completa: