Justiça do Paraná pede prisão de condenada pela morte de Evandro Caetano
Evandro Caetano foi morto em 1992, quando tinha seis anos, em um ritual de magia negra
A Justiça do Paraná pediu novamente nesta quarta-feira (08) a prisão de Beatriz Cordeiro Abagge, uma das condenadas pela morte do menino Evandro Caetano num ritual de magina negra no Litoral do Paraná. O crime que aconteceu em 1992 ficou conhecido como “As Bruxas de Guaratuba”. Beatriz é filha de Celina Abagge, também condenada no caso, e é considerada foragida.
Em 2011, Beatriz foi condenada a 21 anos e quatro meses de prisão, mas estava recorrendo da sentença em liberdade. Em abril de 2016, a 2ª Vara do Tribunal do Júri de Curitiba já havia determinado a prisão baseada em um entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que decisões em segundo grau devem ser cumpridas imediatamente.
A defesa da acusada entrou com um pedido de indulto para extinguir a pena, já que ela cumpre as exigências para receber esse benefício. A Justiça negou o indulto e ainda decretou novamente a prisão de Beatriz.
O advogado Samir Assad disse que Beatriz ainda não foi notificada da prisão, mas que tem interesse em cumprir a determinação da justiça. “Mas não deve se apresentar até que a gente analise esta nova situação. A decisão não foi dada pela autoridade competente e é nula”, comentou.