Madrasta mata enteada envenenada para ficar com herança no Mato Grosso
Uma madrasta matou a enteada envenenada em Cuiabá, no Mato Grosso, para ficar com a indenização de R$ 800 mil que a criança ganhou porque a mãe perdeu a vida no parto e o hospital foi processado por erro médico. Mirella Poliane Chue de Oliveira, de 11 anos, morreu no dia 14 de junho. (Assista reportagem abaixo)
Investigações sobre a madrasta que matou a enteada envenenada
A investigação apontou que a mulher de 42 anos deu doses diárias de inseticida para a enteada por mais de dois meses, entre abril e junho. “O exame toxicológico comprova o envenenamento por um produto que é um inseticida que hoje é, inclusive, proibido a venda dele no Brasil, mas que se consegue comprar no mercado negro”, explicou o delegado.
A madrasta foi presa temporariamente, por 30 dias, e nega o crime. O pai da criança também é investigado.
Herança da criança morta pela madrasta
Ainda segundo a polícia, o processo que deu origem a herança da enteada morta pela madrasta foi movido pelos avós maternos da menina. Até 2018, Mirella era criada pelos avós paternos, mas após os dois morrerem, entre 2017 e 2018, ela passou a viver com o pai e sua nova esposa.
“O dinheiro era depositado numa conta bancária que seria para a vítima levantar quando fosse maior, mas as nossas investigações apontaram que parte do dinheiro vinha sendo levantado sim e vinha sendo utilizado para custear as despesas da casa”, disse o delegado.