Uma das jovens que afirmou ser vítima do policial suspeito de cometer três estupros em Curitiba e RMC conversou com a equipe da RICTV | Record TV; assista!
O policial militar Peterson Mota Cordeiro, de 30 anos, que é suspeito de estuprar três mulheres que conheceu por um aplicativo de namoro foi indiciado pelo desaparecimento de Renata Larissa, de 22 anos, nesta quarta-feira (1º). Uma das jovens que afirmou ser vítima do policial do 20º Batalhão conversou com exclusividade com a equipe da RICTV | Record TV e diz ter vivido horas de terror.
Abalada e com medo, a suposta vítima espera que o policial continue preso. “Eu tenho certeza que ele é um psicopata. São traços nítidos de psicopatia”, disparou.
A defesa do soldado informou que vai se manifestar depois de se inteirar dos fatos e diz ter sido chamada para o depoimento sem ter tido acesso ao inquérito policial.
Estupros pelos aplicativos de namoro
Peterson teve a prisão temporária decretada na sexta-feira (20) e permanece preso no quartel da corporação. De acordo com as investigações da Delegacia da Mulher de Curitiba, ele marcava encontro com as mulheres através do aplicativo para então realizar os abusos sexuais. Pelo menos três vítimas do policial já foram confirmadas. Um delas, de 27 anos, contou que o estupro aconteceu dentro do veículo do suspeito e que ele fazia questão de informar que trabalhava na corporação policial. Segundo o Boletim de Ocorrência, o PM forçou a mulher a dizer – por diversas vezes – que “estava sendo estuprada” e abusou dela, no mínimo, duas vezes.
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Antes de deixá-la na rua, ele pegou o celular da jovem e apagou todas as mensagens trocadas entre os dois pelo aplicativo. Seu erro, no entanto, foi esquecer de excluir as ligações, o que foi usado pela polícia como prova.
Desaparecimento de Larissa e envolvimento de PM
A jovem de 22 anos desapareceu em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba na noite do dia 27 de junho, após sair de casa, no bairro São Dimas, para ir até uma farmácia. Segundo familiares Renata conversava com alguém por aplicativo de celular quando resolveu ir até o comércio. Ainda sentada no sofá e enrolada em um cobertor, ela chegou a mandar um áudio dizendo: “Não precisa entrar. Eu já estou saindo”. A jovem não possui carro, mas um dos familiares viu que ela embarcou em um veículo que esperava por ela na rua de casa. No entanto, não foi possível identificar o modelo ou a cor do veículo.
O celular da jovem sumiu e o último sinal de localização do GPS do aparelho apontou que ela esteve no Jardim Palmas, entre a BR-116 e o Rio Palmital, em Colombo, ainda no domingo.
Assista à reportagem completa sobre esse caso que chocou a população de Curitiba:
Daniel Santos traz os últimos detalhes sobre o envolvimento do PM.
*Com informações da repórter Rafaela Moron, da RICTV Curitiba
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