Vereador de Cascavel faz teatro e se acorrenta em sessão plenária manifestando-se contra novo pedágio
O presidente da Câmara de Vereadores de Cascavel, Alécio Espíndola (PSC), acorrentou-se durante uma das sessões plenárias da casa, na semana passada. Com discurso populista, ele forçou choro e fez alusão ao novo modelo de concessão do pedágio, a qual alega sem apresentar dados claros que não será benéfico para a região oeste.
A encenação contou com uma grossa corrente pendurada ao pescoço. Com a voz embargada, ele disse que o Paraná será acorrentado por mais 30 anos com as novas concessões. Também afirmou que a promessa dos Governos Federal e Estadual sobre redução das tarifas é “balela” e “falácia”.
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“Eu vou fazer o velório dos deputados. Se vão me matar, se vão me perseguir, não me interessa. Mas as pessoas que acreditaram em mim e que acreditam em líderes sabem da nossa revolta”,
disse o presidente da Câmara, aos prantos, referindo-se à implantação do novo modelo de pedágio
Alécio também vem criticando a postura dos deputados estaduais, que recentemente aprovaram a concessão das rodovias estaduais ao Governo Federal para que elas possam ser pedagiadas. Seu principal alvo é o deputado Gugu Bueno (PL), que é de Cascavel. Bueno defende o novo modelo.
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O presidente da Câmara diz que Bueno mentiu quando disse na tribuna da Assembleia Legislativa que fazia a defesa depois de conversar com os prefeitos de Cascavel, Leonaldo Paranhos, e de Toledo Beto Lunitti, já que ambos defendem que o pedágio não será benéfico para a região. No mesmo dia em que Espíndola se acorrentou na sessão da Câmara, os dois prefeitos formaram uma comissão para fortalecer o pedido para que não seja implantada a praça de pedágio na BR-467, entre as duas cidades.
No entender dos dois prefeitos, Cascavel e Toledo somam uma população com mais de 500 mil habitantes e que transitam entre as cidades diariamente, o que ia onerar muito o custo de vida da população local.
Assista à fala do vereador: