Com 80% da população vacinada, Paraná pode flexibilizar o uso de máscaras no fim de dezembro
O Paraná já alcançou a marca de 80,2% da população adulta com a primeira e segunda doses ou dose única do imunizante contra a Covid-19. São 7.001.518 paranaenses com o esquema vacinal completo. A análise é baseada na estimativa do Ministério da Saúde, que aponta o estado com uma população vacinável de 8.720.953 pessoas.
A expectativa da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) é chegar em 85% da população acima de 18 anos com o esquema completo de vacinação até ao final deste mês.
“Estima-se que até final de novembro consigamos chegar na nova meta, permitindo, desta forma, novas flexibilizações, conforme orientação do Governo do Estado. Desde que não tenhamos crescimento de novos casos podemos flexibilizar o uso das máscaras,
disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
De acordo com o governo, a vacinação também avançou na população adolescente. Dos 936.296 adolescentes de 12 a 17 anos, 532.634 receberam a primeira dose, que corresponde a cerca de 57% de doses aplicadas nesse público.
Desde o início do mês, a Sesa já distribuiu para as Regionais de Saúde, 671.600 imunizantes para adolescentes, trabalhadores da saúde, idosos e a população em geral. Nesta segunda-feira mais 161 mil doses chegaram ao Estado e dentro de alguns dias também serão repassadas aos municípios.
O Paraná é um dos estados que mais vacinou no país, são 16.279.177 vacinas aplicadas, mas muitas pessoas estão deixando de tomar a segunda dose. Estima-se que cerca de 3 a 5% das pessoas não se vacinaram. Não tomaram nenhuma dose.
“É importante reforçar a importância de se completar o ciclo. São as duas doses que garantem a imunização completa, o que realmente vai proteger as pessoas”,
disse o secretário.
Natal sem máscaras
No último sábado (6), durante uma visita a Londrina, no norte do Paraná, governador Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD) falou sobre a possibilidade de que o uso de máscaras deixe de obrigatório no próximo mês, durante as comemorações do Natal. No entanto, assim o secretário, o governante ressaltou que a flexibilização só poderá ser autorizada caso a vacinação atinja a meta programada e o estado não registra o aumento no número de casos de infectados pelo novo coronavírus.