PR sugere interrupção de vacinação contra covid-19 em gestantes e puérperas sem comorbidades

Publicado em 13 maio 2021, às 15h29. Atualizado às 15h30.

A Secretaria de Saúde do Paraná, seguindo informe técnico publicado pelo Ministério da Saúde, orienta a interrupção temporária da imunização contra o novo coronavírus de gestantes e puérperas sem comorbidades, independentemente do imunizante. 

A medida foi tomada devido a recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em suspender temporariamente o uso da vacina Astrazeneca/Oxford em gestantes e puérperas, mesmo com comorbidades.

“A vacinação de gestantes e puérperas com comorbidades deverá prosseguir com as demais vacinas Covid-19 em uso no País, visto que o perfil risco/benefício da vacinação neste grupo é altamente favorável (Sinovac/Butantan e Pfizer)”

avalia documento do Ministério da Saúde.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, a intenção não é criar um tabu de vacinação em gestantes e puérperas, mas prevenir possíveis intercorrências até que todos os fatos estejam esclarecidos, de maneira que nenhuma mulher deste grupo corra risco por meio da imunização contra a doença.

Nesta quinta-feira (13), o Paraná receberá mais 244,8 mil doses de vacinas contra a Covid-19, sendo 118 mil do imunizante Covishield, produzido pela Astrazeneca e Fiocruz e 126.800 doses da Coronavac, fruto da parceria entre a Sinovac e o Instituto Butantan.

“Poderemos dar continuidade na vacinação de gestantes e puérperas com este novo lote, que é composto por vacinas Coronavac e também completarmos o esquema vacinal de outros grupos que precisam garantir o recebimento da segunda dose”

afirmou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da secretaria, Maria Goretti David Lopes

Segundo o Ministério da Saúde, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) vai emitir uma nota técnica com orientações detalhadas para cumprimento do esquema vacinal de gestantes que já foram vacinadas com a primeira dose da vacina Astrazeneca.