Caso Eduarda Shigematsu: sepultamento gera dor e comoção em Rolândia
O sepultamento da menina Eduarda Shigematsu gerou dor e comoção em Rolândia, no norte do Paraná, na manhã desta segunda-feira (29). O corpo -que não foi velado-, foi sepultado após a oração de um padre.
Enterro de Eduarda Shigematsu gera comoção em Rolândia
O sepultamento da menina mobilizou a cidade de Rolândia e gerou muita comoção. A avó paterna -que registrou o desaparecimento- debruçou no caixão em determinados momentos. Após uma oração realizada por um padre, o corpo da menina foi sepultado.
Corpo de Eduarda Shigematsu é encontrado
O corpo da Eduarda, de 11 anos, que estava desaparecida desde a última quarta-feira, foi encontrado enterrado nos fundos da casa onde morava neste domingo (29). A criança estava com os pés e as mãos amarradas, com um saco plástico na cabeça e sinais de espancamento.
Durante uma varredura no local, os policias encontraram uma terra mexida no quintal e resolveram verificar. Em seguida, o corpo da menina foi encontrado.
“Eles começaram a cavar o lugar e, imediatamente, subiu um odor muito forte. Em seguida, eles localizaram o pé de uma criança e, já perceberam que poderia se tratar da Eduarda. Então, foi constatado que o imóvel do fundo era do pai e só ele tinha acesso”, declarou o delegado responsável pelo caso, Ricardo Jorge.
Pai é preso suspeito pela morte da própria filha
O suspeito pelo crime é o pai de Eduarda, Ricardo Seidi. Ele foi preso em flagrante por ocultação de cadáver. Segundo Jorge, câmeras de segurança registraram que Eduarda chegou em casa por volta das 11h50 de quarta-feira.
Depois, não há registro de imagens da menina saindo da casa. A única pessoa que saiu da residência foi o pai, por volta das 13h30, com um veículo na cor preta. Seidi admitiu que saiu com a filha já morta dentro do automóvel.
“O pai, bastante frio. Na oitiva, sempre falando que a filha queria fugir. Que ela dava trabalho. A avó se contradizia em alguns momentos. Disse, primeiro, que ela foi levada da casa. Depois disse que foram levados alguns objetos. Bastante nervosa.”
Suspeito confessou a ocultação do cadáver
O pai confessou a ocultação do cadáver, mas nega envolvimento no homicídio. “Ele [suspeito] disse que encontrou a filha enforcada no quarto. Segundo ele, ela teria se matado. E, ao se deparar com a filha morta, ele se desespera e amarra o corpo, e coloca no veículo”, contou o delegado.
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Responsável pelo caso, Jorge disse que é importante salientar que a avó paterna realizou o Boletim de Ocorrência de desaparecimento no dia seguinte, quinta-feira, por volta das 11h.
Na casa, foi apreendida uma arma que estava registrada no nome de Seidi. Além disso, uma quantidade pequena de sangue foi encontrada em uma camiseta.
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