Dois comparsas de Lázaro são presos em Goiás na noite desta quinta (24)

Publicado em 24 jun 2021, às 22h07. Atualizado em: 25 jun 2021 às 00h10.

Dois comparsas do serial killer Lázaro Barbosa, que é procurado há 16 dias em Goiás, foram presos pela polícia na noite desta quinta-feira (24). A informação acaba de ser confirmada pelo secretário da Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, que sabia que para ficar tantos dias foragido, Lázaro, seria impossível ele ter tanta habilidade de fuga sozinho.

Estão presos o fazendeiro Eumi Caetano Evangelista e Alaim Reis de Santana. O repórter Nader Kalil, da RIC REcord TV, esteve na coletiva de imprensa dada pelo secretário agora a noite. Conforme Miranda falou na coletiva, um dos homens transportava uma garrucha calibre 22, com 50 munições, arma que foi vista com Lázaro em algumas propriedades por onde ele passou.

O secretário não revelou ainda a indetidade dos presos. Apenas confirmou que eles estava auxiliando o serial killer na fuga, principalmente a esconder o assassino das buscas policiais. Acredita-se que eles tenham envolvimento com outros crimes cometidos pelo serial killer. Ambos serão autuados por porte ilegal de arma de fogo e facilitação à fuga. Eles foram levados à cadeia pública de Água Lindas, em Goiás.

A polícia não descarta que mais gente esteja ajudando na fuga do assassino. “Temos tranquilidade para trabalhar. Estamos cada dia mais próximos dele”, afirmou o secretário.

Lázaro foi visto pela última vez nesta quinta-feira, por uma testemunha, em uma casa de Girassol. Com a prisão, os comparsar confirmaram à polícia que a pessoa vista era mesmo o seral killer. Um deles, inclusive, tentou tirar Lázaro do perímetro de busca da polícia. Apesar de ainda não ter o visual do bandido, a polícia disse que já tem um indicativo forte de onde está o bandido.

Miranda afirmou que não estão contabilizando gastos com o trabalho policial e que o principal, neste momento, é preservar vidas. “Erros podem custar vidas. Vamos prendê-lo mas com toda cautela, para não termos vidas ceifadas.