Júri popular inocenta pai que matou assassino do filho com 51 facadas, em Curitiba
O júri popular escolheu inocentar Moacir Pinto na última quinta-feira (4), após o réu matar com 51 facadas Alex Sandro Alves de Ramos, em 2003.
Na época, Alex, mais conhecido como “Cocão”, teria sido o responsável por matar a chutes Everton Pinto, de 20 anos, filho de Moacir.
Júri popular inocenta pai que matou por medo
Cocão era o principal suspeito de matar Everton Pinto na saída de um bar de Curitiba, no bairro Xapinhal.
A vítima, que chegou a ficar hospitalizada por cinco dias, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito. Para trás, o pintor Everton deixou dois filhos e um pai cheio de medo e desolado.
De acordo com Maurício Zampieri, advogado de defesa de Moacir Pinto, o crime foi brutal. Para ele, a justiça foi feita ao ter o cliente inocentado. “O júri entendeu que foi legítima defesa e o absolveu. Foram quatro votos a três”.
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Cocão era suspeito de outros crimes
Segundo investigações, “Cocão” era suspeito de ter cometido outros crimes na região. Na época, o pai do suspeito chegou a lamentar o fato: “ele era bobo, ia no embalo dos outros”, disse Francisco Ramos.
Segundo Zampieri, o júri conseguiu entender que Moacir agiu por medo de que “Cocão” continuasse a cometer outros homicídios no bairro.
Até hoje, o pai de Everton convive com o medo, além de profunda tristeza pela perda do filho. “Hoje ele tem 70 anos e mesmo muito debilitado tem medo”.