Pai do menino atacado por rottweiler tomava banho quando incidente aconteceu

Pai do menino atacado por rottweiler estava tomando banho quando a criança foi morta pelo cachorro no início da noite desta segunda-feira (17), no bairro Pilarzinho, em Curitiba.

Pai do menino atacado por rottweiler não ouviu momento em que filho foi mordido

Identificado como Douglas, a criança estava na residência do pai, que é divorciado da mãe.  Na mesma propriedade, três rottweilers ficam presos no pátio.

De acordo com a Camila Ceconello, delegada responsável pelo caso, o pai do menino atacado por um rottweiler não escutou o momento que tudo aconteceu. “Ele não escutou nada. Ele estava tomando banho com a porta fechada, a criança saiu… Então ele relata que não escutou nada em momento algum. Ele se vestiu dentro do banheiro, e quando saiu para encontrar a criança que ele tinha deixado deitada brincando  no sofá da sala, não encontrou mais o bebê. Depois ele foi encontrar só ali no quintal”, contou Camila.

Pai da criança não escutou o momento do ataque. (Foto: CHRISTOPHER SPULDARO, da RIC TV | RECORD TV)

Diante da situação, alguns vizinhos relataram que tentaram socorrer o garoto, mas ele já não tinha mais pulso. “Eu liguei para os bombeiros para atendê-lo, mas quando vi já estavam no postinho porque a criança já estava caída, sem força nenhuma e tudo”, disse um vizinho.

Douglas, que chegou a ser encaminhado a Unidade de Saúde do Vista Alegre, a cerca de 300 metros da casa, não resistiu aos ferimentos e veio a óbito.

Família ficou desesperada ao ver criança sem vida

A mãe e a família da criança foram até a unidade de saúde, e todos estavam completamente desesperados.

Conforme a família, os pais de Douglas são separados, e a criança só estava passando uns dias na casa do pai. No mesmo dia, o bebê seria levado de volta à casa da mãe.

Pai pode responder por homicídio culposo pela morte do filho

Logo depois do ocorrido, o pai do menino atacado por rottweiler foi encaminhado a delegacia para prestar depoimento. “Ele pode vir a responder por homicídio culposo se ficar caracterizado que ele agiu com culpa, com imprudência, negligência. Porém agora a perícia até vai nos ajudar a esclarecer isso, porque a porta que a criança abriu era uma porta que não tinha tranca, ou seja, não poderia ter sido trancada pelo pai, era uma porta só encostada. Ele saiu pelos fundos da casa. Tudo isso vai ser avaliado”, conclui a delegada.