Saque efetuado na conta de mulher encontrada em guarda-roupa será investigado
A Delegacia de Homicídios de Cascavel, no oeste do Paraná, está investigando uma nova pista passada pela família de Gisele da Costa Santos, de 26 anos. Ela foi encontrada morta dentro de um guarda-roupas às margens da estrada Chaparral, na área rural do município, no dia 8 de abril.
De acordo com a novas informações, o dinheiro do salário de Gisele, de R$1.500, foi sacado um dia antes da localização do corpo. O que indica que o suspeito preso pelo crime pode ter se apropriado do valor antes de matar a vítima. A hipótese levantada pela família, será investigada.
O caso
Gisele da Costa Santos foi localizada amarrada dentro de um guarda-roupas às margens da estrada Chaparral na quinta-feira, no período da manhã.
Márcio dos Santos, principal suspeito do crime, foi localizado em sua residência, na região central da cidade. Na casa dele foram localizados pertences pessoais da vítima. No momento da abordagem, ele estava acompanhado por outra mulher.
Gisele conheceu Márcio por um aplicativo de relacionamento e, segundo a apuração, ela foi morta após encontrar com ele pela primeira vez.
O guarda-roupas
Márcio comprou o guarda-roupa pela internet especialmente para esconder o corpo da vítima. Ele pediu para entregar em sua casa, retirou as prateleiras e colocou o corpo da mulher dentro. Em seguida, ligou para um rapaz que trabalha com o serviço de frete e solicitou o carregamento do armário até o local onde a mulher foi localizada.
Câmeras de segurança registraram o momento em que ele e o homem contratado carregam uma picape com o armário. A investigação aponta que o responsável pelo frete não estava ciente de que Gisele estava dentro do móvel e, por isso, não tem envolvimento com o crime.