Polícia divulga fotos de suspeito pela morte de três homossexuais

por Guilherme Becker
com informações da Polícia Civil do Paraná
Publicado em 16 maio 2021, às 13h25. Atualizado às 20h26.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgou na tarde deste domingo (16) fotos de um suspeito pelo crime contra homossexuais no Paraná e em Santa Catarina. Os latrocínios teriam ocorrido entre os dias 16 de abril e 4 de maio. O homem possui mandados de prisão temporária em aberto pelos crimes

O indivíduo, identificado como José Tiago Correia Soroka, é responsável pelas mortes de David Júnior Alves Levisio, ocorrida no dia 27 de abril e Marco Vinício Bozzana da Fonseca, morto no dia 4 de maio, ambas na capital paranaense. Ele também é suspeito do latrocínio de Robson Olivino Paim, no dia 16 de abril, em Abelardo da Luz (SC).

Ainda no dia 11 de maio, o homem tentou matar mais um homossexual, no bairro Bigorrilho, em Curitiba. Na ocasião, a vítima conseguiu resistir ao ataque, mas teve alguns bens subtraídos.

Suspeito procurado pela polícia (FOTO: DIVULGAÇÃO/ PCPR)

Crimes contra homossexuais

As três vítimas eram homossexuais e moravam sozinhas. Os três homens foram encontrados mortos na cama de suas residências com sinais de asfixia e tiveram pertencentes subtraídos. 

De acordo com as investigações, o suspeito marcava os encontros por aplicativos de relacionamento entre homossexuais. Em um primeiro momento, o indivíduo trocava fotos com as vítimas e posteriormente se deslocava até a residência, ao chegar no o local as estrangulava. Após o sufocamento as cobria com cobertas.

Inicialmente os casos foram tratados como homicídio, porém foram identificados pertences subtraídos dos locais.  

Após investigações de alta complexidade, foram realizadas diligências para identificar o suspeito. A PCPR ainda contou com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC). 

Como denunciar

A PCPR solicita a colaboração da sociedade com informações que auxiliem na localização do procurado. As denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 197 da PCPR, 181 Disque Denúncia ou pelo 0800-643-1121, diretamente à equipe de investigação.