Atenção! Saiba quais são os sintomas menos comuns de coronavírus

por Renata Nicolli Nasrala
com informações da Agência Brasil
Publicado em 20 maio 2020, às 00h00.

Com a evolução cada vez mais rápida da covid-19, as autoridades de saúde chamam atenção para os sintomas menos comuns do coronavírus, pois todo sinal deve ser levado em consideração para o início imediato do tratamento da doença.

Sintomas menos comuns do coronavírus: perda de olfato e paladar atinge 20% dos doentes

Já é um hábito ver quais são os sintomas mais comuns de coronavírus estampados em diversos jornais, revistas e comunicados: tosse, febre, coriza, dor de garganta e dificuldades respiratórias.

Entretanto, diversas pesquisas em pacientes diagnosticados revelaram outros sintomas menos comuns de coronavírus, entre eles a perda de olfato e paladar, que inclusive já atinge entre 20% e 30% dos infectados.

De acordo com Farid Buitrago, presidente do Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal (CRM-DF), estar atento a esses sintomas é muito importante.

“Quando acontece a pessoa deve ficar atenta porque pode ser uma das manifestações do coronavírus. Associado a isso, se tiver febre, tosse e dor de garganta já fecha o diagnóstico”, alerta o médico.

Caso a pessoa verifique estes sintomas, a orientação é procurar uma unidade de saúde na atenção básica, os chamados postos de saúde.

Nestes locais os profissionais encaminham a testagem e, em situações mais graves, para um atendimento em unidades de pronto atendimento ou hospitais.

Outros sintomas

O médico Farid Buitrago destaca ainda que há outros sintomas ainda menos comuns de coronavírus, como por exemplo a conjuntivite, náuseas e alterações gastro-intestinais, como dor de estômago e diarreia.

Para conjuntivite, estudos mostraram a ocorrência em cerca de 10% dos casos.

“Tem outro que também se fala muito pouco que são alterações da pele. A Sociedade Espanhola de Dermatologia elaborou atlas para mostrar lesões na pele para pacientes de coronavírus. Desde manchas vermelhas até que parecem como queimaduras de fogo ou de gelo. Essas marcas estão presentes nos pés e mãos, em pessoas jovens”, relata o presidente do CRM-DF.