Quatro administradores do Hospital Cristo Rei, em Ibiporã, no norte do Estado, foram presos sob suspeita de desvios de verba e indícios de formação de quadrilha, peculato e falsidade ideológica. Os mandados de prisão foram cumpridos na terça-feira (13), por equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO).
A investigação do caso, feita pelo Ministério Público (MP), foi iniciada há cerca de um ano. Em fevereiro, foi cumprido mandado de busca e apreensão de documentos no hospital, para fundamentar o trabalho de apuração. Os documentos apreendidos já foram analisados por auditores do MP e contribuíram para a fundamentação do inquérito sobre o caso, que culminou nos pedidos de prisão temporária.
Para pedir a prisão dos quatro administradores, a Promotoria também alegou à Justiça, além dos indícios de irregularidades, que os investigados vinham prejudicando as apurações. Os mandados foram deferidos pelo Juízo Criminal da Comarca.
Além da administradora do hospital, foram detidos os chefes dos setores Financeiro, de Recursos Humanos e de Enfermagem. Os mandados de prisão temporária têm prazo de cinco dias, com possibilidade de prorrogação por igual período.
Também foram conduzidos coercitivamente para esclarecimentos uma funcionária do hospital, o contador da instituição de saúde e o contador de uma clínica particular sediada dentro do próprio hospital, bem como dois médicos que são sócios dessa clínica.