Os deputados estaduais Delegado Tito Barichello (União) e Ricardo Arruda (PL) e os vereadores de Curitiba, Guilherme Kilter (Novo) e Bruno Secco (PMB) afirmaram que vão pedir para a Assembleia Legislativa do Paraná pedidos de cassação contra o deputado estadual Renato Freitas (PT) por quebra de decoro parlamentar. Freitas foi flagrado, na manhã desta quarta-feira (19) , trocando socos com um homem, no meio da rua, durante uma briga na Rua Vicente Machado, no centro de Curitiba. O Movimento Brasil Livre (MBL) também informou que vai pedir a casssação do deputado.

“Briga de rua é passível de cassação” diz Guilherme Kilter
No pedido de cassação que encaminhou para a Assembleia, o vereador Guilherme Kilter, afirma que nas imagens do video que gravou a briga Freitas adota postura agressiva, provoca o outro homem, desfere chutes e aindaaplica um “mata-leão” mesmo após o confronto inicial ter sido contido. Na visão do vereador a conduta viola o Código de Ética e Decoro Parlamentar, atenta contra a dignidade da Assembleia Legislativa e configura prática que pode ser punida com a perda do mandato.
Vídeo:
“Não se pode permitir que um parlamentar saia no braço no meio da rua”, afirma o Tito Barichello
O deputado delegado Tito Barichello também informou que vai pedir a cassação de Freitas e alegou que Renato Freitas assumiu conduta incompativel com a postura de um deputado estadual “Não é possível que um parlamentar se porte dessa maneira”, afirmou.
Vídeo:
“Ele ultrapassou todos os limites” afirmou Ricardo Arruda
O deputado estadual Ricardo Arruda do PL é outro que já protocolou um pedido de cassação contra o deputado estadual Renato Freitas. Na representação, Arruda sustenta que Renato Freitas cometeu um ato “incompatível e atentatório” à ética e ao decoro ao agredir fisicamente um cidadão em via pública e argumenta que o comportamento atinge a credibilidade da Assembleia Legislativa, pois um deputado representa a instituição “24 horas por dia”.
Vídeo:
“Trocava socos na rua em pleno expediente” afirma o vereador Bruno Secco sobre Freitas:
O vereador Bruno Secco (PMB) foi mais um que apresentou uma representação formal junto à Assembleia Legislativa do Paraná contra o deputado estadual Renato Freitas (PT), alegando que o parlamentar estaria em horário de trabalho “circunstância que estabelece nexo direto com o exercício do mandato”, diz a representação.
Vídeo:
MBL
O Movimento Brasil Livre (MBL) também protocolou, nesta quarta-feira, um pedido formal de cassação do mandato do deputado estadual Renato Freitas (PT). O documento assinado pelo coordenador estadual do MBL no Paraná, Willian Rocha, afirma que o episódio constitui quebra de decoro parlamentar, ferindo a dignidade do cargo e a imagem da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP).
Briga no meio da rua
Nas imagens, compartilhadas pelo portal XV Curitiba nas redes sociais, é possível ver que o político e o homem aparecem com o rosto sangrando. Em seguida, os dois trocam socos e agarrões enquanto algumas pessoas tentam separar.
Os pedidos de cassação serão submetidos ao Conselho de Ética da Assembleia. Renato Freitas já é alvo de, pelo menos, oito representações no mesmo conselho por motivos diferentes como um protesto em um supermercado de Curitiba que teria terminado em tumulto, por publicações em redes sociais, além de uma reclamação da diretora da Polícia Penal do Paraná, Ananda Chalegre dos Santos, por suposto caso de injúria e difamação.
Manifestação do Deputado Renato Freitas
A coluna tenta contato coma assessoria do deputado estadual Renato Freitas, mas até o momento não obteve retorno
Manifestação da Assembleia Legislativa do Paraná
Por meio de nota a Assembleia Legislativa do Paraná informou que o caso deverá ser analisado pelo Conselho de Ética, caso haja representação”
Manifestação do Conselho de Ética
Por meio de nota o Conselho de Ética da Assembleia informou que:
“Conforme Código de Ética em vigor, as representações contra parlamentares, devem ser recepcionadas inicialmente pela mesa diretora da Alep, e posteriormente, sendo encaminhadas ao Conselho; as representações são distribuídas a um parlamentar relator, e após a publicação da ata da reunião que designou o relator, o processo administrativo tem o prazo de 90 dias para conclusão; Desta forma, esta Presidência adotará todos os trâmites legais cabíveis ao caso, dentro do contexto da ampla defesa e legalidade,”, diz o informe
Quer receber notícias no seu celular? Entre no canal do Whats do RIC.COM.BR. Clique aqui