O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou nesta terça-feira (3) lei marcial no país. A decisão causou comoção nacional, horas depois, a Assembleia Nacional se reuniu e votou para anular a lei marcial. Todos os 190 legisladores presentes votaram para acabar com a lei marcial no país.

De acordo com o presidente da Assembleia Nacional, Woo Won-shik, a assembleia protegerá a democracia e pediu que os soldados e policiais dentro do prédio se retirassem.
Conforme a mídia sul-coreana, até o momento, Gabinete Presidencial ainda não respondeu à votação da Assembleia Nacional. Por lei, agora o presidente é obrigado a revogar a lei marcial.
O legislador Cho Kuk, ex-secretário sênior do presidente para assuntos civis e ministro da justiça, disse que se o presidente não acatar a decisão da assembleia será visto como traição.
“Se o presidente não cumprir os resultados da moção aprovada na Assembleia Nacional, é uma traição clara e um ato ilegal”, alegou Cho Kuk. Além disso, Cho Kuk ainda frisou que a decisão da lei marcial foi ilegal e é mptivo para o impeachment.
Do lado de fora da assembleia, diversos sul-coreanos protestaram pedindo a prisão do presidente Yoon Suk Yeol.
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