Curitiba e Paraná - O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), Alexandre Curi (PSD) , confirmou, nesta segunda-feira (01) que o aumento para as taxas de cartórios do estado, desejado pelo Tribunal de Justiça do Paraná, não vai ser votado pelos deputados estaduais este ano: “Nós debatemos muito, mas na questão das taxas extrajudiciais ainda não há consenso. Essa questão não será pautada esse ano”. A afirmação foi dada em entrevista para a Rádio Jovem Pan e para esta coluna. Estudos feitos por empesários do comércio paranaense chegaram a projetar possíveis reajustes de até 350% nas custas cartorárias.

Segundo, Alexandre Curi deputados se reuniram com empresários do Paraná que fizeram apelos contra o reajuste (reprodução Youtube Jovem Pan News)

Pressão do Setor Empresarial

Representantes do setor empresarial pressionaram Assembleia Legislativa e chegaram a se reunir com o governador do Paraná, Ratinho Junior para apresentar os argumentos contra o projeto e a inteção do Tribunal de Justiça. Choveram criticas de empresários da indústria, comércio e do agro que chegaram a classificar a medida como “completamente dissociada da inflação”  e como uma ideia “desconectada da realidade“.

A Federação da Agricultura do Paraná (FAEP) chegou a afirmar que caso a medida fosse aprovada produtores rurais teriam de pagar até 532% a mais para averbação sem valor econômico, 351% para emissão de certidões e 82% para pedidos de escrituras com valor acima de R$ 750 mil. Estudos da Federação das Associações Comeriais do Paraná (Faciap ) apontaram possíveis reajustes de até 350% nas custas

Veja o que disse Curi sobre o aumento das taxas de cartório

Curi diz que questão do aumento das taxas de cartório não teve consenso, mas que taxas judiciais serão votadas

Custas judiciais

Apesar da retirada de pauta do projeto referente aos cartórios a Assembleia Legislativa vai votar outra proposta do Tribunal de Justiça do Paraná a que reajusta as taxas judiciais ligadas a recursos, inventários e movimentações de processos.

Tribunal de Justiça do Paraná

A coluna procurou o TJ-PR e espera retorno sobre a decisão da Assembleia

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