Muito em breve a diretoria da Fomento Paraná estará, enfim, completa. O Banco Central aprovou os nomes de Tatiany Zanatta Salvador Fogaça para a diretoria Jurídica da empresa, e de Cláudio Pacheco, para a de Operações do Setor Público.
O Governo do Paraná deve anunciar os novos/velhos contratados muito em breve. A indicação dos dois foram soluções caseiras para problemas que extrapolaram a sede do banco. Brigas quase públicas expuseram o racha dentro da diretoria.
Tatiany Zanatta Salvador Fogaça vai deixar a função de gerente jurídica para assumir a diretoria. O governo, primeiro, tentou emplacar o advogado Robson Augusto Pascoalini para o cargo, mas o nome dele acabou sendo barrado pelo Banco Central. Conta uma boa fonte, que a tendência é que Pascoalini reassuma o cargo de Diretor Adjunto de Governança, Riscos e Compliance da Sanepar.
Já Cláudio Pacheco já trabalhava na Fomento como assessor da diretoria de Operações do Setor Público — que até então era comandada por Mounir Chaowiche. Os dois são ligados ao ex-governador Beto Richa (PSDB).
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“Ladrão”, ladrão é você…”
Mounir Chaowiche acabou sendo exonerado do cargo depois de uma desavença com o atual presidente da Fomento, Cláudio Stabile. Desavença é até simplório.
Os dois quase trocaram socos durante uma discussão tensa e acalorada durante uma reunião da diretoria. Socos na mesa, peitaços e xingamentos nada republicanos, além de “ladrão”, “ladrão é você” foram ouvidos por quem passava próxima à sala de reuniões.
Os “valentões” foram contidos pela brava diretora Administrativa e Financeira, Mayara Puchalski. O desfecho da cena para lá de lamentável foi a esperada demissão de Mounir Chaowiche e, agora, a assunção de Cláudio Pacheco.
No mês passado, o Banco Central já havia ratificado a indicação de Gustavo Emanuel Cejas, que é um psicólogo amigo pessoal de Ratinho Junior, para o cargo de diretor de Mercado da Fomento Paraná. Assim como de Adir Hannouche para a direção de Operações do Setor Privado.
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