
Ex-governador do Paraná, Beto Richa, e a esposa dele e ex-secretária da Família, Fernanda Richa, foram transferidos para o Regimento de Polícia Montada
O alojamento do Estado-Maior dentro do Regimento de Polícia Montada Coronel Dulcídio, da Polícia Militar, no bairro Tarumã, em Curitiba, recebe o ex-governador do Paraná, Beto Richa, e a esposa dele e ex-secretária da Família, Fernanda Richa.
Na noite de terça-feira (11), o desembargador Laertes Freitas Gomes, da 2º Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), determinou a transferência imediata do casal que estava preso no Complexo Médico Penal, em Pinhais.
Sala Estado de Maior
De acordo com informações obtidas pela reportagem da RICTV Curitiba, o alojamento de Estado-Maior onde Beto Richa e Fernanda Richa foram alocados serve de local de descanso para coronéis da PM que fazem plantão no regimento, com conforto e luxo. É uma sala única, com cama, frigobar e televisão.
O casal foi colocado no local em razão do prestígio do cargo ocupado no Palácio Iguaçu – caso semelhante com o que ocorre com o ex-presidente Lula, preso na sede da Polícia Federal em Curitiba.
Por determinação da justiça, os dois passaram a primeira noite separados.
Café da Manhã
Durante a manhã desta quarta-feira (12), a família Richa recebeu café com leite, ovos mexidos, pães e geleia, de acordo com informações obtidas com exclusividade pela produção da RICTV Curitiba.
Habeas Corpus
A defesa da família Richa entrou com um pedido de habeas corpus pedindo a revogação da prisão temporária de 5 dias. Na decisão, o desembargador do TJPR determinou que “sejam prestadas informações detalhadas pela autoridade coatora, notadamente quanto à situação processual do paciente [Beto Richa], no prazo de 48 horas.
Beto Richa é preso suspeito de chefiar organização criminosa
Carlos Alberto Richa foi preso pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) durante a operação ‘Rádio Patrulha’, do Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Curitiba.
A operação é referente ao pagamento de propina a agentes públicos, lavagem de dinheiro, direcionamento de licitações de empresas e obstrução da Justiça durante o programa do Governo Estadual ‘Patrulha do Campo’. Segundo a promotoria, Beto fazia lavagem de valores ilícitos com apoio da mulher, Fernanda Richa.