Beto e Fernanda Richa deverão depor nesta quinta (13). (Reprodução/Instagram)

Beto Richa e Fernanda Richa prestam depoimento no Gaeco sobre a operação Rádio Patrulha

O ex-governador do Paraná, Beto Richa, e Fernanda Richa, ex-primeira dama e ex-secretária da Família, prestam depoimento nesta sexta-feira (14) no Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), em Curitiba.

Depoimento de Beto Richa

De acordo com o coordenador do Gaeco, Leonir Batisti, é possível que os dois falem ou permaneçam calado – exercendo a prerrogativa constitucional de manter o silêncio.

Ainda segundo o coordenador, há elementos materiais que serão apresentados à justiça para pedir a prorrogação da prisão temporária, como diálogos e gravações, além do depoimento da colaboração de Tony Garcia.

A defesa da família Richa ainda não revelou a estratégia, se vai orientar Beto e Fernanda a manterem o silêncio diante das indagações feitas pelos promotores. Na quinta-feira (13), o irmão do ex-governador, Pepe Richa, se manteve calado ao ser questionado.

Quem também presta depoimento nesta sexta-feira (14) é o empresário Joel Malucelli, que chegou ontem à noite da Itália, desembarcou em São Paulo e veio para Curitiba para se entregar ao Gaeco em um jatinho particular.

Prisão de Beto Richa

Os promotores do MPPR aguardam os depoimentos de Beto Richa e Fernanda Richa para decidir sobre o pedido de prorrogação da prisão temporária, válida por 5 dias e que pode ser prorrogável por igual período, de acordo com o Código de Processo Penal. O prazo termina no sábado (15).

Segundo fontes da RICTV | Record TV, há a expectativa de que a manutenção da prisão seja mantida com base na negativa dos pedidos de habeas corpus protocolados no TJPR e no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Operação Rádio Patrulha

O político foi preso pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR) junto com outras onze pessoas. A Operação Rádio Patrulha investigou o pagamento de propina para agentes públicos, lavagem de dinheiro e direcionamento de licitações de empresas durante o programa do governo estadual ‘Patrulha do Campo’, além de obstrução da Justiça. Segundo a promotoria, Beto fazia lavagem de valores ilícitos com apoio da mulher, Fernanda Richa.