O ex-governador do Paraná, Beto Richa, se tornou réu pela sétima vez. Nesta segunda-feira (1), o juiz federal Paulo Sergio Ribeiro, da 23ª Vara Federal de Curitiba, acatou a denúncia do Ministério Público Federal (MPF) que investiga irregularidades apontadas pela Operação Piloto, que envolve uma licitação de exploração e duplicação da PR-323, entre Maringá e Francisco Alves.
Além de Beto Richa, outras seis pessoas também se tornaram réus: Pepe Richa, Dirceu Pupo, Ezequias Moreira Rodrigues, Rafael Gluck, José Maria Ribas Mueller e Luiz Abi Antoun.
Beto Richa réu na Operação Piloto
Desta vez, Beto Richa é denunciado por fraude em licitação, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-governador teria sido beneficiado com propina da Tucuman, empresa vencedora da licitação de mais de R$ 3 milhões para exploração e duplicação da PR-323. Esta seria uma das empresas que formou consórcio liderado pela Odebrecht.
Os procuradores da Lava Jata afirmam que o ex-governador foi favorecido com a entrega de cotas de um imóvel comercial em Curitiba. O irmão de Beto Richa, Pepe Richa, também se tornou réu neste processo, assim como o primo do tucano, Luiz Abi Antoun.
Segundo as investigações, a Odebrecht teria sido favorecida na licitação das obras na rodovia e valores milionários foram feitos a agentes públicos e privados. Vale ressaltar que a rodovia nunca foi duplicada.