Bolsonaro critica Petrobras e participa de motociata em visita a Maringá; veja como foi
O presidente Jair Bolsonaro (PL) visitou Maringá, no norte do Paraná, para participar da Expoingá e de uma motociata na cidade nesta quarta-feira (11). Ele criticou a Petrobras por conta das altas nos preços dos combustíveis e disse que o país vive consequências econômicas causadas por medidas de governadores na pandemia, além da Guerra na Ucrânia.
O avião com o presidente saiu da base aérea de Brasília (DF) por volta das 13h e pousou no Aeroporto Silvio Name Junior, em Maringá, por volta das 14h30. Ele foi recebido por Ulisses Maia (PSD), prefeito da cidade.
Veja a transmissão da visita:
Na chegada, diversos apoiadores o aguardavam no local. Ele foi do aeroporto até o Parque de Exposições Francisco Feio Ribeiro, onde é realizada a feira de exposições, de motocicleta.
A maior parte do trajeto foi pela Avenida Colombo, que teve trechos interditados. Em alguns momentos, o presidente desceu da moto e cumprimentou o público.
A chegada dele ao parque estava prevista para as 16h, mas houve atraso. Bolsonaro, acompanhado por milhares de apoiadores, realizou pronunciamento na arena coberta do parque.
Na Expoingá, o presidente assinou o contrato que prevê investimento de R$ 253 milhões para a obra do Contorno Sul Metropolitano, na região de Maringá. O contorno, na BR-376, será entre os km 165 e 189 (13,8 km).
Além de Bolsonaro, outras autoridades participaram da visita, caso dos ministros da Infraestrutura, Defesa e Agricultura.
Preço dos combustíveis
Ao parar para falar com jornalistas, já na parte final da visita, o presidente afirmou ser favorável que a Petrobras e outras petroleiras do mundo reduzam as margens de lucro.
“Está todo mundo sofrendo, não justifica o preço que está. O Brasil pode quebrar se a Petrobras continuar agindo dessa maneira. Não tenho o poder de mexer no preço do combustível, lamento”
disse Bolsonaro.
O presidente também questionou se o comando da Petrobras não pensa no país. “Só pensam no lucro”, disparou.
Sobre a mudança no Ministério de Minas e Energia, Bolsonaro disse apenas que a saída de Bento Costa Lima Leite de Albuberque ocorreu a pedido. No lugar, o presidente nomeou Adolfo Sachsida para o ministério.