O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou, nesta quarta-feira (24), o pedido da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que o político faça uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral na manhã de Natal (25).

Bolsonaro será internado já nesta quarta-feira (24) no o Hospital DF Star, em Brasília (DF). Moraes determinou que a Polícia Federal (PF) faça vigilância durante a estadia do ex-presidente no centro médico, com, no mínimo, dois policiais na porta do quarto.
O ministro ainda proibiu a entrada de dispositivos eletrônicos como computadores e telefones celulares no quarto em que Bolsonaro ficará internado. Além disso, apenas a esposa do ex-presidente, Michelle Bolsonaro, foi autorizada a ficar no leito hospitalar durante a internação. A defesa havia solicitado permissão também aos filhos do político Carlos e Flávio Bolsonaro, mas Moraes vetou a presença deles.
A cirurgia de Bolsonaro segue Moraes segue recomendação feita pela PF, que encaminhou laudo ao ministro sobre a necessidade de que o procedimento no ex-presidente seja feito “o mais breve possível”.
“Quanto à tempestividade do procedimento, esta Junta Médica entende que deve ser realizado o mais breve possível, haja vista a refratariedade aos tratamentos instituídos, a piora do sono e da alimentação, além de acelerar o risco das complicações do quadro herniário, em decorrência do aumento da pressão intra-abdominal”, pontuou o laudo.
A perícia médica foi realizada, na última quarta-feira (17), na sede do Instituto Nacional de Criminalística, em Brasília, após pedido de Moraes.
Desde 25 de novembro, Bolsonaro está preso na Superintendência da PF, em Brasília. O ex-presidente foi condenado pelo STF a 27 anos e três meses de prisão pela participação na trama golpista nas eleições presidenciais de 2026.
*com informações da Agência Brasil
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