O presidente Jair Bolsonaro disse hoje que a reforma administrativa a ser apresentada pelo governo pretende acabar com a estabilidade para novos servidores, com exceção de algumas carreiras. Ele não detalhou quais manteriam esse direito.
Como mostrou o jornal o Estado de S. Paulo, a equipe econômica pretende propor que as novas contratações de servidores sigam a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) para só depois de um período – que pode ser de 10 anos – conseguir estabilidade.
Bolsonaro fala sobre a estabilidade de servidores públicos
O presidente deu entrevista ao sair do Palácio da Alvorada. Sobre as medidas, o presidente disse ainda que elas estão praticamente fechadas. “Não posso garantir que vai sair essa semana (o conjunto de medidas), mas tá quase tudo pronto pra criança nascer”, afirmou.
“Daqui para frente não teria estabilidade. Lógico que algumas carreiras típicas de estado vão ter que manter estabilidade. Não posso formar um sargento, um capitão de forças especiais e depois mandar embora. Tem outras de servidor civil que não quero entrar em detalhes agora”, acrescentou o presidente.