O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) segue sem poder se alimentar por via oral ou por sonda gástrica devido a não apresentar “movimentos intestinais espontâneos”. Essas informações constam no último boletim médico, divulgado na manhã deste sábado (26) pelo Hospital DF Star, em Brasília (DF).

“Segue o tratamento para controle das alterações dos exames laboratoriais do fígado, que encontra-se em recuperação. Persistem os sinais de gastroparesia (retardo do esvaziamento do estômago) e ainda não apresentou movimentos intestinais espontâneos, o que impede momentaneamente a alimentação por via oral ou pela sonda gástrica”, informa o boletim.
O boletim foi assinado pelos médicos Cláudio Birolini (chefe da equipe cirúrgica), Leandro Echenique (cardiologista), Antônio Aurélio de Paiva Fagundes Júnior (coordenador da UTI), Brasil Caiado (cardiologista), Guilherme Meyer (diretor médico do hospital) e Allisson Barcelos Borges (diretor-geral do hospital).
Bolsonaro foi internado em UTI para fazer cirurgia no intestino

O ex-presidente Jair Bolsonaro passou por uma cirurgia de cerca de 12 horas em 13 de abril, para desobstruir uma dobra no intestino delgado que dificultava seu trânsito intestinal. Segundo a equipe médica responsável pelo procedimento, o pós-operatório deverá ser “prolongado”.
Bolsonaro foi atendido com urgência no dia 11 de abril, após sentir fortes dores abdominais durante um evento do PL no Rio Grande do Norte. Ele foi levado de helicóptero a um hospital em Natal e, na noite do sábado seguinte, transferido para Brasília em uma aeronave equipada com UTI aérea.
Ex-presidente foi intimado por Alexandre de Moraes durante internação

Jair Bolsonaro foi intimado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na UTI do Hospital DF Star, na última quarta-feira (23), após gravar uma live nas redes sociais.
A justificativa do ministro do STF Alexandre de Moraes é que a intimação é uma “formalidade prevista na legislação para comunicar pessoalmente os réus sobre a abertura da ação penal”.
Na última terça-feira (22), Bolsonaro apresentou uma live diretamente da UTI e por isso o STF avaliou que ele já está recuperado da cirurgia.
No dia 11 de abril, Moraes determinou a intimação de todos os denunciados do núcleo 1 que viraram réus após o julgamento da Primeira Turma da Corte que aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), incluindo Bolsonaro.
Os investigados do núcleo 1 responderão pelos seguintes crimes:
- Organização criminosa armada;
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Golpe de Estado;
- Dano qualificado pela violência;
- Grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado
A estimativa é que caso seja condenado, Bolsonaro deva receber uma pena em torno de 30 anos de detenção.
*com informações da Agência Brasil
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