Christopher Landau, vice-secretário de Estados dos Estados Unidos, anunciou que mandou retirar o visto de um médico brasileiro que celebrou a morte de Charlie Kirk, ativista político que morreu com um tiro no pescoço na última quarta-feira (10). O neurocirurgião em questão teria parabenizado o suspeito do crime em um comentário no Instagram.

charlie kirk
O comentário foi feito sob um post falando sobre a morte de Charlie Kirk (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

“Um salve a este companheiro de mira impecável. Coluna cervical”, comentou o brasileiro.

Após o comentário, o vereador Thiago Medina, líder do PL na Câmara de Vereadores do Recife, enviou um screenshot da publicação para o vice-secretário americano. O post chamou a atenção de Landau.

No próprio X, antigo Twitter, o vice-secretário criticou a publicação do médico brasileiro, e questionou se ele havia realizado o juramento médico. Por conta do comentário sobre Charlie Kirk, Landau afirmou que solicitou que o visto americano do neurocirurgião seja revogado.

“Eu pessoalmente ordenei ao chefe de Assuntos Consulares que revogasse seu visto americano, se ele tivesse um, e que colocasse um alerta nele para garantir que nunca o recebesse”, publicou. “Eu também gostaria de pensar que as autoridades brasileiras de licenciamento se interessariam por um neurocirurgião que deseja publicamente a morte de pessoas com cujas opiniões políticas discorda.”

Charlie Kirk morreu durante evento político

Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, é possível ver o momento em que Charlie Kirk é baleado com um único tiro na região do pescoço. Ele perdeu uma grande quantidade de sangue, e os espectadores começaram a correr do evento para se proteger.

Donald Trump e Charlie Kirk
Charlie Kirk é abertamente apoiador de Donald Trump (Foto: Reprodução/Redes Sociais)

As imagens viralizaram nas redes sociais, assim como falas controversas de Kirk no passado. Um vídeo antigo onde Kirk defende que, por mais que algumas pessoas acabem morrendo por conta da legalização do porte de armas no país, as mortes ‘valeriam a pena’, foi o principal.

“Eu acho que vale a pena. Eu acho que o custo de, infelizmente, perder algumas vidas para as armas todos os anos, vale a pena. Para que nós tenhamos a Segunda Emenda para proteger nossos outros direitos dados por Deus”, defendeu.

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Mariana Gomes

Repórter

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.

Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.