O empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, se recusou a responder as perguntas feitas durante depoimento à CPMI do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na tarde desta quinta-feira (25). O depoente ainda negou que tenha participado do esquema criminoso e disse que entregará documento de suas empresas ao colegiado.

“Tenho 18 milhões de páginas de documentos, que posso entregar à CPMI de forma direta ou por meio da Polícia Federal. Com o poder que essa CPMI tem, [eu digo] siga o dinheiro. Não sou responsável pelas irregularidades nem tenho inteligência para o lado da bandidagem”, explicou.
‘O Careca do INSS’ disse que foi contratado por empresas de associações de aposentados e que prestou esse serviço de “forma justa e legítima”. Antunes ainda citou que mesmo com fragilidades no sistema do INSS, a exigência de biometria, desde abril de 2024, tornou o sistema mais seguro para aposentados e pensionistas.
O depoente ainda negou que tenha recebido informações privilegiadas da Polícia Federal (PF) antes do início das operações contra a fraude no INSS. Antunes ainda apontou não ter relação com parlamentares ou representares do governo.
“Estou aqui para provar a minha inocência. Dizer que eu e minha esposa fizemos negócios de imóvel de R$ 350 milhões? Isso é uma inverdade, uma fake news”, completou.
O que investiga a CPMI do INSS, a qual o ‘Careca do INSS’ depôs?
A CPMI, presidida pelo senador Carlos Viana (Podemos-MG), foi criada no último mês de agosto e deve funcionar até o mês de março de 2026.
A comissão é composta por 16 senadores e 16 deputados como membros titulares, com o mesmo número de suplentes.
A CPMI tem como objetivo Investigar fraudes no INSS, envolvendo descontos irregulares em benefícios de aposentados e pensionistas.
*com informações da Agência Senado
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