Na última sexta-feira (27) foi decidido o futuro de Paulo Bebber na Câmara de Vereadores de Cascavel, pelas acusações de improbidade administrativa e quebra de decoro parlamentar. Durante mais de 10 horas o julgamento gerou muita discussão e protestos.
Saiba mais detalhes da acusação de que o vereador pedia propina para aprovação do Loteamento Riviera.
O político foi absolvido da cassação do mandato por quantidade insuficiente de votos. Eram necessários 2/3 dos votos para que Bebber fosse cassado, ou seja, 14 votos. Mas o resultado da votação foi de 11 votos favoráveis à cassação e oito contrários.
Os vereadores Aldonir Cabral, Claudio Gaiteiro, Danny de Paula, Ganso sem limite, Lauri Dall’Agnol, Marcos Rios e Walmir Severgnini votaram pela absolvição de Bebber. Serginho Ribeiro (na vaga de Gugu Bueno), Jaime Vasatta, João Paulo, Jorge Bocasanta, Jorge Menegatti, Nei Haveroth, Paulo Porto, Pedro Martendal, Romulo Quintino, Rui Capelão e Vanderlei do Conselho votaram pela cassação.
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Para o presidente da Câmara, Marcio Pacheco, o resultado traz sentimento de impunidade e que a defesa venceu pelo cansaço. Ainda segundo o vereador, seus votos seriam contra a absolvição de Bebber.
Na mira da justiça
Mesmo absolvido pelos colegas de plenário, Paulo Bebber continua na mira da justiça. O vereador foi investigado pela Polícia Civil que já concluiu o inquérito e encaminhou a denúncia para o Ministério Público. O caso ainda não tem data para ser julgado.
