A Corregedoria da Câmara dos Deputados recebeu do presidente da Casa, Hugo Motta, o pedido de afastamento, por até seis meses, de 14 deputados que participaram da obstrução do plenário. A ocorrência aconteceu entre os dias 5 e 6 de agosto, durante um protesto contra a prisão domiciliar de Jair Bolsonaro.

O presidente da Câmara enviou na sexta-feira (8) o pedido para a Corregedoria analisar. O corregedor, deputado Diego Coronel (PSD-BA) deve receber o documento nesta segunda (11) e tem um prazo de 48 horas para enviar um parecer. Caso o pedido de afastamento seja sugerido, as denúncias seguem para o Conselho de Ética.
“A Mesa da Câmara dos Deputados se reuniu nesta sexta-feira, 8 de agosto, para tratar das condutas praticadas por diversos deputados federais nos dias 5 e 6. A fim de permitir a devida apuração do ocorrido, decidiu-se pelo imediato encaminhamento de todas as denúncias à Corregedoria Parlamentar para a devida análise”, informou em nota a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara.
Hugo Motta poderia enviar o pedido de afastamento diretamente para o Conselho de Ética, porém, decidiu pelo encaminhamento para a Corregedoria. Caso o Conselho receba a denúncia, os representantes possuem três dias úteis para emitir a decisão. Em caso de afastamento, os deputados citados podem recorrer no plenário.
Deputados que podem ser suspensos
Os deputados citados na denúncia são representantes da oposição e estiveram no plenário durante a obstrução da Mesa Diretora. Se a decisão for favorável, os deputados podem ter os mandatos suspensos por até 6 meses. Confira os 14 nomes investigados:
- Marcos Pollon (PL-MS);
- Zé Trovão (PL-SC);
- Júlia Zanatta (PL-SC);
- Marcel van Hattem (Novo-RS);
- Paulo Bilynskyj (PL-SP);
- Sóstenes Cavalcante (PL-RJ);
- Nikolas Ferreira (PL-MG);
- Zucco (PL-RS);
- Allan Garcês (PP-TO);
- Caroline de Toni (PL-SC);
- Marco Feliciano (PL-SP);
- Bia Kicis (PL-DF);
- Domingos Sávio (PL-MG); e
- Carlos Jordy (PL-RJ);
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