Citado em depoimentos à CPI, o tenente-coronel da reserva Marcelo Blanco da Costa será ouvido nesta quarta-feira (4). Ex-diretor substituto do Departamento de Logística do Ministério da Saúde, exonerado em janeiro, o militar participou de jantar em restaurante em Brasília onde teria sido feita proposta de pagamento de propina na comercialização de doses da vacina AstraZeneca. O pedido de depoimento de Blanco foi do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).

Blanco foi ex-assessor de Roberto Dias no Departamento de Logística do Ministério da Saúde e foi citado pelo policial Luiz Paulo Dominguetti como uma das pessoas com quem negociou vacinas com pedido de propina à empresa Davati. Blanco, Dias e Dominguetti teriam se encontrado em jantar para discutir o assunto e iniciar as negociações com o ministério.

Em entrevista antes do início da reunião da CPI, o relator, senador Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que Marcelo Blanco pode prestar esclarecimentos importantes sobre as denúncias de cobrança de propina em negociações de vacinas, ainda que esteja protegido por um habeas corpus que permite que se mantenha em silêncio.

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