Defesa de empresário paranaense pede revogação de prisão por financiamento de atos golpistas
A defesa do empresário da construção civil Cláudio Mazzia, que permanece preso na Polícia Federal de Londrina desde o último dia 27 de janeiro após ser alvo da operação Lesa Pátria, protocolou no STF (Supremo Tribunal Federal) um pedido de revogação da prisão preventiva.
Mazzia é suspeito de financiar a ida dos manifestantes de Londrina para Brasília em ônibus fretados. Os atos antidemocráticos no dia 8 de janeiro, que questionavam o resultado das urnas na eleição presidencial, terminaram com a depredação e invasão dos prédios do Planalto, Congresso e do STF.
Em nota, os advogados José Carlos Mancini Júnior e Fellipe Stabelini Anabuki, que representam o empresário, afirmam que tiveram acesso integral aos autos no início desta semana.
“Após a exauriente análise dos fundamentos apresentados na decisão, foi elaborado e protocolado no Supremo Tribunal Federal um pedido de revogação da prisão preventiva imposta ao Sr. Claudio, instruído por documentos que tem o condão de esclarecer e rechaçar as inverídicas acusações que sobre ele recaem nesta fase investigativa”, informou a nota assinada pelos dois advogados.
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A defesa ainda reitera que Mazzia “permanece a inteira disposição das autoridades” e que o empresário é um dos “principais interessados no aclaramento desta lamentável situação.”