O deputado federal paranaense Assis do Couto (PR) foi o escolhido para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) na Câmara. A votação aconteceu nesta terça-feira (25).
O deputado venceu a indicação da frente parlamentar de defesa dos direitos humanos, que reivindicava o nome do ex-ministro da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Nilmário Miranda (PT-MG). A instalação das 22 comissões permanentes acontecerá na quarta-feira, 26.
Quem também disputava a cadeira era o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ), cuja candidatura avulsa era apoiada pela bancada evangélica. Bolsonaro, considerado um dos parlamentares mais conservadores do congresso, perdeu a presidência da comissão por oito votos, contra os 10 obtidos por Assis do Couto.
A CDHM ganhou expressão no ano passado, depois que o deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP) assumiu a pasta. A escolha do pastor gerou muitos protestos pelo País por causa da posição religiosa de Feliciano, que sempre assumiu ser contra a homossexualidade, e já deu diversas declarações polêmicas, consideradas machistas e racistas.