Deputados saem 'no tapa' em sessão que aprovou venda de ações da Copel; ASSISTA
O projeto de lei que autoriza a venda de ações da Copel foi aprovado na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), na manhã desta quinta-feira (24). E desde cedo, a sessão não foi nada tranquila. Além dos protestos de manifestantes, que lotaram as galerias, os deputados Requião Filho (PT) e Marcel Micheletto (PL) quase brigaram a tapas e precisaram ser segurados e separados pelos colegas de plenário.
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Somente a oposição se pronunciou em plenário sobre o assunto. E foi logo após os discursos na tribuna que o bate-boca começou entre os dois deputados. Porém mesmo com a briga, a venda de ações da Copel foi aprovada com 37 votos favoráveis e 12 contrários.
As 5 emendas, que são mudanças propostas no texto original por parlamentares, foram rejeitadas. A única aprovada foi uma da Comissão de Constituição e Justiça, que não trouxe mudanças no teor do texto, somente ajustes técnicos e administrativos.
Como fica o controle da Copel
O governo do Paraná tem hoje 31% das ações da Copel. Com a venda das ações, irá manter apenas 15%. A partir disso, o Estado deixa de ser o acionista controlador da companhia, mas manterá a posição de sócio majoritário, com poder de veto.
A expectativa da Copel é arrecadar R$ 3 bilhões com a venda das ações. Segundo o governo do Estado, o valor será investido no setor de energia.
A bancada da oposição tentou frear o andamento do projeto. Chegou a tentar uma mandado de segurança para impedir a votação. Mas com o projeto aprovado, a oposição está tentnado recursos na Justiça para barrar a venda das ações.
As mudanças na gestão da Copel não serão imediatas. Após a sanção do governador, o processo para a venda das ações e alteração administrativa devem ocorrer ao longo de pelo menos um ano e meio. A companhia e o governo estadual também garantes que as tarifas e projetos sociais da Copel não serão afetados com a venda de ações.
Assista a briga: