Guilherme Rivaroli é jornalista e apresentador do Paraná no Ar. Trata dos mais variados assuntos, mas gosta de política e assuntos que mexam com o dia-a-dia das pessoas. É um pela profissão e acredita que, sim, o jornalismo pode ajudar a moldar o mundo.
Abemus projeto
Sim, não é notícia onírica! Depois de muitas reuniões, durante vários dias, base governista e Governo do Estado chegaram a um acordo.
Abemus projeto 2
A última tratativa teve a presença do governador, dos secretários da Casa Civil, Fazenda, Educação, do líder da situação na Assembleia e do presidente do legislativo. A discussão foi até tarde da noite! Depois de excessivas deliberações, o que vai para Alep pode constar o seguinte: praticamente 12% de aumento, parcelado em duas vezes. A primeira parcela agora, somando o IPCA de maio a dezembro de 2014, e 8,17%, em janeiro do ano que vem, o que seria um adiantamento da data base de 2016.
Abemus projeto 3
Preocupa, no caso, o veemente posicionamento dos professores que dizem não aceitar nada para o ano de 2016. É esperar para ver. Certo é que: a proposta de lei específica do aumento será parcelada e vai ser enviada ao legislativo hoje!
Impeachment
Repercute, também, o pedido de um blocão do Congresso para a abertura de investigação sobre crime de responsabilidade fiscal da presidente Dilma Rousseff. A alegação seria a pedalada fiscal. O governo não fez os repasses para os bancos públicos bancarem os benefícios sociais; instituições tiveram que custear os pagamentos, o que seria considerado um empréstimo, algo proibido pela lei. Tesouro não pode pegar empréstimo com bancos públicos. É esperar para saber se o procurador geral da República, Rodrigo Janot vai acatar e abrir processo.
Impeachment 2
O pedido está embasado em pareceres do jurista Miguel Reale Júnior. Ele é ex-ministro do governo Fernando Henrique Cardoso. Por orientação dele é que o PSDB parou de bater na tecla do impedimento. A nova tática é esperar para que fatos novos apareçam.
REASSUNTANDO
Brasília news
Reforma política mostrou um realinhamento de forças entre Eduardo Cunha e Michel Temer, ambos do PMDB. O vice-presidente e articulador político conseguiu derrubar o “distritão”, projeto de mudança em eleições abominado pelo governo. Cunha percebeu que pode muito, todavia, não tudo! Até dentro do PMDB teve traição a ele. Parlamentares de peso dizem que ele pagou pela arrogância.
Brasília news 2
Três propostas foram votadas ontem: “distritão”, distrital misto e voto em lista. Nenhum delas prosperou, ou seja, tudo continua como está. Fica claro e evidente que os parlamentares jogaram para torcida ao pedirem a reforma política; foi jogo de cena.
Brasília news 3
Segue em votação: mandato de 4 ou 5 anos e o fim da reeleição. E, para variar, tá tudo dividido. É imprevisível saber o que pode sair da sessão. Como são alterações constitucionais, é necessária a adesão de 2/3 dos parlamentares. Tem mais: o fim das coligações para eleições proporcionais deve passar com mais tranquilidade. A ideia é que existam federações de partidos para períodos de legislatura, exemplo: hipoteticamente, se PT e PSDB se juntam para uma eleição proporcional (o que é impossível) devem permanecer federados até o fim do período de mandato pelo qual se juntaram. A regra pode, e vai, representar o fim de pequenos partidos e siglas de aluguel.
Brasília news 4
Senado aprovou uma das primeiras medidas provisórias para cortar gastos públicos obrigatórios. Por 39 votos a favor e 32 contra, os senadores aprovaram a medida provisória 665, que regula a concessão de seguro-desemprego, abono salarial e o seguro defeso, pago á pescadores em época de piracema e desastres naturais nas áreas pesqueiras. A expectativa do governo é de reduzir em R$ 5 bilhões os gastos com esses benefícios neste ano.
Acesse nossas redes sociais:
Guilherme Rivaroli: Facebook e Twitter
Paraná no Ar: Facebook e Twitter
E era isso! Sorte e paz! Até amanhã!