O médico Ricardo Barbosa, que perdeu o visto de entrada nos Estados Unidos após celebrar a morte de Charlie Kirk nas redes sociais, explicou a postagem. De acordo com o neurocirurgião, o comentário viralizou por estar “fora de contexto”.

Em uma publicação, Barbosa afirmou que se tratou de uma “colocação infeliz”, e que foram divulgadas imagens que “distorceram o conteúdo original”. Além disso, ele afirmou que o conteúdo que viralizou não condiz “com os princípios que sempre nortearam minha conduta pessoal e profissional”. Por fim, o médico pediu desculpas à família de Charlie Kirk.
“Trata-se de uma colocação infeliz, fora de contexto e divulgada por pessoas alheias ao meu círculo. Peço desculpas à família enlutada em registro que montagens e sobreposições de imagens distorceram o conteúdo original, em nada condizendo com os princípios que sempre nortearam minha conduta pessoal e profissional: o respeito à vida e à ética”, escreveu.
Médico brasileiro tem visto revogado após comemorar a morte de Charlie Kirk
Christopher Landau, vice-secretário de Estados dos Estados Unidos, anunciou que mandou retirar o visto de um médico brasileiro que celebrou a morte de Charlie Kirk, ativista político que morreu com um tiro no pescoço na última quarta-feira (10). O neurocirurgião em questão teria parabenizado o suspeito do crime em um comentário no Instagram.

“Um salve a este companheiro de mira impecável. Coluna cervical”, comentou o brasileiro.
Após o comentário, o vereador Thiago Medina, líder do PL na Câmara de Vereadores do Recife, enviou um screenshot da publicação para o vice-secretário americano. O post chamou a atenção de Landau.
No próprio X, antigo Twitter, o vice-secretário criticou a publicação do médico brasileiro, e questionou se ele havia realizado o juramento médico. Por conta do comentário sobre Charlie Kirk, Landau afirmou que solicitou que o visto americano do neurocirurgião seja revogado.
“Eu pessoalmente ordenei ao chefe de Assuntos Consulares que revogasse seu visto americano, se ele tivesse um, e que colocasse um alerta nele para garantir que nunca o recebesse”, publicou. “Eu também gostaria de pensar que as autoridades brasileiras de licenciamento se interessariam por um neurocirurgião que deseja publicamente a morte de pessoas com cujas opiniões políticas discorda.”
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