O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL), declarou em entrevista a TV Câmara que o ímpeto desarmamentista do governo Lula (PT) é um projeto “genocida”.

Líder da minoria na Câmara dos Deputados, o parlamentar afirmou que a portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública que determina o cadastro eletrônico de equipamentos no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), assinado na última terça-feira (1) pelo governo federal, será alvo de ações para eventual derrubada. “A gente está aqui para defender o referendo de 2005 e para apresentar, quanto parlamentares, projetos de decreto legislativos para sustar esses decretos presidenciais. Por que? Porque desarmamento já se provou sendo uma lei genocida”, disse.

Na sequencia Eduardo afirmou que o pai “flexibilizou o acesso às armas de fogo. Muito mais armas foram vendidas, legais, e o Brasil viu um recorde, um despencamento, foi um terço de homicídios a menos no Brasil”.

Lula e o desarmamento

Tendo essa como uma das bandeiras da campanha de 2022, Lula assinou nos primeiros dias de mandato um decreto que muda as regras para a aquisição e o registro de armas de fogo (Decreto 11.366, de 2023). O documento publicado no Diário Oficial da União desta quarta-feira (2), que foi assinado ontem, regulamenta este decreto.

Com a nova norma, todas as armas de uso permitido e de uso restrito devem, obrigatoriamente, ser cadastradas no Sinarm.

Erick Mota posando para foto
Erick Mota

Editor-chefe

Jornalista há mais de 10 anos, atuou como repórter de rede em Brasília, onde se especializou em jornalismo político. Participou de coberturas no STF, Congresso Nacional e Assembleias Legislativas. Também cobriu o caso Lázaro Barbosa e morte da cantora Marília Mendonça. Produziu documentários e reportagens especiais por todo Brasil. Possui uma paixão especial em fotografia e jornalismo cultural. Apresentou programas de TV e podcasts durante toda a carreira.

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