O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teve a indicação para a liderança da minoria da Câmara dos Deputados recusada pelo presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). Com isso, o parlamentar não terá imunidade garantida por esse cargo.

Eduardo Bolsonaro está desde março nos Estados Unidos, após pedir licença do mandato. Como esse período se encerrou em 21 de julho, o deputado está acumulando faltas não justificadas na Câmara.
Caso tenha faltas em ao menos 1/3 das sessões ordinárias da Câmara, Eduardo Bolsonaro poderá ser cassado, conforme prevê a Constituição Federal.
Eduardo Bolsonaro pediu autorização para exercer mandato nos EUA e não ser cassado

Antes de tentar ser nomeado líder da minoria da Câmara dos Deputados, Eduardo Bolsonaro solicitou a Hugo Motta que pudesse exercer o mandato em “formato remoto” nos Estados Unidos.
No documento, o deputado reafirmou que é vítima de perseguição e destacou sua atuação na Comissão de Relações Exteriores, citando conexões internacionais e a importância do que chama de “diplomacia parlamentar”, segundo ele, um dos principais focos de seu mandato.
Motta também negou essa possibilidade, o que aumenta as chances do deputado ser cassado, caso não volte ao Brasil.
*com informações da Agência Brasil
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