Foz do Iguaçu - O Paraguai tem se apresentado como um dos maiores hubs de negócios da América Latina. Com mercado em constante expansão, o Fundo Monetário Internacional (FMI) aponta que a economia local deve crescer 3,8% em 2025. Fábio José Soriano Guedes, diretor de finanças da Triunfae, viu esse potencial e resolveu investir no país há dois anos e hoje já atua com cinco empresas na região.

Expo Paraguai Brasil
A entrada no Paraguai permitiu ao empresário não ser impactado pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos. (Foto: Erick Mota/Ric.com.br)

Através da Triunfae, Fábio atua como intermediador dessas empresas, fazendo a gestão, organização e condução de negociações, conectando empresas brasileiras a oportunidades de negócio no Paraguai.

“A gente conseguiu no Paraguai encurtar uma questão: a gente trazia nossos produtos da China, de container, mas demorava muito. Então a gente tinha um custo financeiro muito alto sobre isso. E no Paraguai, aqui do lado do Brasil, a gente conseguiu encontrar um custo semelhante, em alguns casos até mais barato, porque aqui a gente tem um custo de energia baixo, um custo de mão de obra baixo. E nós temos aí um encurtamento disso para poder levar para o Brasil”, contou em entrevista exclusiva ao Grupo Ric, media partner e único representante da imprensa brasileira na Expo Paraguay 2025, em Ciudad del Leste.

“Se na China a gente tem aí 60 dias, 70 dias até o produto chegar, aqui no Paraguai em uma, duas semanas a gente já consegue trazer a matéria-prima e o produto para o Brasil”, completou.

A empresa de Fábio Guedes é especializada em reestruturação de negócios e, desde que se instalou no Paraguai, passou a expandir os negócios para outros países.

“A empresa avançou muito, inclusive em outras áreas, porque além da gente produzir para a nossa própria empresa, nós também tivemos uma procura maior de empresas da Argentina, empresas do Chile, e até mesmo começamos a viabilizar a exportação para os Estados Unidos. A gente já está com a primeira amostra indo para os Estados Unidos, que nós fechamos porque conseguimos chegar num custo muito bom para essas empresas e para a exportação”, conta Guedes, que vê o país como uma saída para empresários brasileiros superarem os entraves do tarifaço imposto pelos Estados Unidos.

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Erick Mota posando para foto
Erick Mota

Editor-chefe

Jornalista há mais de 10 anos, atuou como repórter de rede em Brasília, onde se especializou em jornalismo político. Participou de coberturas no STF, Congresso Nacional e Assembleias Legislativas. Também cobriu o caso Lázaro Barbosa e morte da cantora Marília Mendonça. Produziu documentários e reportagens especiais por todo Brasil. Possui uma paixão especial em fotografia e jornalismo cultural. Apresentou programas de TV e podcasts durante toda a carreira.

Jornalista há mais de 10 anos, atuou como repórter de rede em Brasília, onde se especializou em jornalismo político. Participou de coberturas no STF, Congresso Nacional e Assembleias Legislativas. Também cobriu o caso Lázaro Barbosa e morte da cantora Marília Mendonça. Produziu documentários e reportagens especiais por todo Brasil. Possui uma paixão especial em fotografia e jornalismo cultural. Apresentou programas de TV e podcasts durante toda a carreira.