O presidente da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, declarou nesta terça-feira (3) lei marcial no país. De acordo com a Constituição da Coreia do Sul e a Lei Marcial, a situação pode ser declarada durante a guerra, em casos de uma grande emergência nacional semelhante à guerra ou quando a ordem pública for severamente perturbada, prejudicando significativamente as funções administrativas e judiciais.

A lei marcial de emergência concede aos militares amplos poderes para manter a ordem pública e pode incluir assumir temporariamente a autoridade administrativa e judicial e impor restrições às liberdades civis, como a liberdade de reunião e de imprensa.
Além disso, toques de recolher ou outras restrições de movimento, bem como o envio de militares para controlar a agitação civil ou fazer cumprir a lei, também podem ser aplicados.
A decisão causou confusão na população, já gerou impacto no mercado financeiro com o won (moeda coreana) caindo. “Devo ir trabalhar amanhã? Está tudo fechado?”, escreveu um morador nas redes sociais. A princípio, Yoon Suk Yeol não deu detalhes sobre quais medidas serão tomadas durante a lei marcial.
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