A candidata do Podemos à Prefeitura de Curitiba, a advogada e professora Carol Arns, disse que, para controlar a pandemia da covid-19, o novo gestor da capital paranaense precisa ter um relacionamento mais próximo com as cidades da região metropolitana.
“Você não segura o contágio, uma epidemia, se você não tiver uma regra equitativa. A gente tem que pensar na Grande Curitiba. Isso não está sendo feito e precisa ser feito com urgência. […] Nós vamos perpetuar as regras que existem. O que é bom tem que ser mantido. Mas vamos trazer previsibilidade para os empresários”, disse.
A candidata também disse que pretende retomar às aulas presenciais na cidade. “Iremos retomar às aulas. Não tem saída. As pessoas não estão conseguindo trabalhar. As crianças estão tendo os diretos violados. Estou preocupada com a questão da alimentação e da violência. Retomaremos às aulas”, afirmou.
Carol Arns (Podemos) foi a oitava entrevistada da série especial de lives do RIC Mais com os candidatos à prefeitura de Curitiba. A sabatina aconteceu na tarde desta quarta-feira (28), e foi conduzida pela jornalista Rafaela Moron e pelo colunista político Jeulliano Pedroso.
Carol Arns também falou sobre o relacionamento com o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), que apoia outro candidato na corrida para o Palácio 29 de Março. “Eu tenho um relacionamento muito bom com o Ratinho. Mas fiquei muito triste com ele. Porque todos os alinhamentos foram feitos na tentativa de ter uma eleição de gabinete. O Ney [Leprevost] desistiu. O [Gustavo] Fruet desistiu. O Luizão desistiu. O [Luciano] Ducci desistiu. E todos se alinharam ao Greca. E foi explícito que tudo isso aconteceu por causa da eleição do governo que vai acontecer daqui dois anos. Que o governador precisa do apoio da Prefeitura de Curitiba para se reeleger”.