“Isso aqui parece a Escolhinha do Professor Raimundo”, reclamou o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Felipe Francischini (PSL-PR), sobre a sabatina de Moro. Segundo ele, os ‘alunos’ eram deputados que se provocavam durante a ‘aula’ com direito até a ‘gemidão’ do WhatsApp no meio de uma pergunta.

Presidente da CCJ chama sessão de Escolhinha do Professor Raimundo

A sabatina de Moro durou oito horas e gerou muita polêmica nesta quarta-feira (3). A sessão foi encerrada depois que o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) chamou Moro de ‘juiz ladrão’ e ‘o mais corrupto da história do Brasil’. Em seguida, Moro deixou a sala da CCJ por uma porta lateral sob gritos de “fujão” entoados por petistas.

“Juiz que se corrompeu”, diz deputado Glauber Braga

“O senhor vai entrar, sim, nos livros de História como um juiz que se corrompeu, como um juiz ladrão. A população não vai aceitar como fato consumado um juiz que ganhou uma recompensa por fazer com que a democracia brasileira fosse atingida. É o que o senhor é: um juiz corrupto. O mais corrupto da história do Brasil”, disse Braga.

“É um balão vazio cheio de nada”, afirma Moro

Desde o início da sabatina de Moro, a oposição se revezou nos ataques e o clima esquentou, com ásperas discussões entre deputados. Dois dias depois das manifestações de rua em apoio à Lava Jato, porém, o ministro parecia mais seguro. “Se as minhas mensagens não foram adulteradas, não tem nada ali, nada. É um balão vazio cheio de nada”, comparou.

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