De acordo com a pesquisa do Datafolha, Flávio Bolsonaro (PL) é o terceiro possível candidato à presidência do Brasil com maior índice de rejeição. Segundo os dados divulgados no último sábado (6), o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro apresenta 38% de rejeição.
Inclusive, o ex-presidente, que agora está preso e inelegível, também está no pódio de possíveis candidatos com maior rejeição. Mesmo não podendo ser eleito em 2026, Jair Bolsonaro apresenta 45% de rejeição, se tornando o com a maior taxa.
Em segundo lugar ficou o atual presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva (PT). Com 44% de rejeição, o chefe de Estado está numericamente abaixo, mas tecnicamente empatado com Bolsonaro.
Outros possíveis candidatos com alto nível de rejeição também fazem parte da família Bolsonaro. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está morando nos Estados Unidos, apresenta 37% de rejeição, enquanto a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro (PL) tem 35%.
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Considerando os governadores de direita, que também estão sendo considerados para concorrer à eleição em 2026, os indicies são semelhantes. Ronaldo Caiado (União), de Goiás, é o que apresenta a menor taxa, com 18%. Em seguida, Tarcísio Freitas (Republicanos) tem 20% e Romeu Zema (Novo) tem 21%. Já o governador do Paraná, Ratinho Jr (PSD), chega a 21% de rejeição.
De acordo com o Datafolha, foram ouvidas 2002 pessoas em 113 municípios do Brasil, entre os dias 2 e 4 de dezembro. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
Bolsonaro apoia candidatura do filho Flávio para presidência em 2026
O ex-presidente Jair Bolsonaro escolheu, nesta semana, o seu filho e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) como o nome da família para a disputa presidencial de 2026. A escolha ocorre enquanto Jair segue detido na carceragem da Polícia Federal, em Brasília; situação que o impede de disputar cargos e o mantém apenas como articulador da direita nos bastidores.
Em publicação no X, Flávio afirmou:
“É com grande responsabilidade que confirmo a decisão da maior liderança política e moral do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, de me conferir a missão de dar continuidade ao nosso projeto de nação.
Eu não posso, e não vou, me conformar ao ver o nosso país caminhar por um tempo de instabilidade, insegurança e desânimo. Eu não vou ficar de braços cruzados enquanto vejo a esperança das famílias sendo apagada e nossa democracia sucumbindo.
O nosso país vive dias difíceis, em que muitos se sentem abandonados, aposentados são roubados pelo próprio governo, narco-terroristas dominam cidades e exploram trabalhadores, estatais voltaram a ser saqueadas, novos impostos não param de ser criados ou aumentados, nossas crianças não têm expectativas de futuro. Ninguém aguenta mais!
Mas eu creio em um Deus que não abandona nossa nação. Eu creio que Ele levanta pessoas e inicia novos tempos quando o povo clama por justiça. Eu creio que nenhum cativeiro é maior do que o poder de Deus para libertar.
Eu me coloco diante de Deus e diante do Brasil para cumprir essa missão. E sei que Ele irá à frente, abrindo portas, derrubando muralhas e guiando cada passo dessa jornada.
Que Deus abençoe o nosso povo!
Que Deus abençoe o nosso Brasil!”
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Repórter
Formada em Jornalismo pela PUCPR, especialista na área de Esportes, Cultura e Segurança, além de assuntos virais da internet e trends das redes sociais.
