Governador do Paraná afirma que haverá desocupação dos quarteis ainda nesta segunda (9)
O governador Ratinho Júnior informou nesta segunda-feira (9) que já está tomando todas as medidas necessárias para a dissolução das manifestações em frente aos quartéis do Exército no Paraná. A ação é em cumprimento a uma ordem judicial, emitida durante a madrugada pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes.
Leia também:
- VÍDEO: Invasor faz cocô e xixi dentro de sala do Supremo
- Imprensa internacional repercute atos de bolsonaristas radicais: “Ataque à democracia”
- Ministério da Justiça cria canal para receber denúncias de atos terroristas
O governador informou que, tão logo recebeu o ofício judicial, já reuniu um comitê com as autoridades policiais, na manhã desta segunda-feira (9), para construir uma solução de retirada das pessoas da frente dos quarteis. Tudo será feito de forma pacífica, com base em diálogo e negociação.
O novo secretário de segurança do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira, reiterou o tom pacificador do governador. Mas deixou claro que, se os manifestantes não colaborarem com diálogo, a força poderá ser usada. A força, que ele quer dizer, significa prisões de pessoas que tentarem impedir as dissoluções das manifestações e desocupação de vias e frente de quarteis.
O coronel Hudson ainda informou que desde ontem há oficiais da PM nos pontos de manifestação, identificando pessoas por fotos e filmagens. Até a hora do almoço desta segunda-feira, disse ele, a Secretaria de Segurança Pública já deverá ter um prognóstico completo da situação em todo o Estado.
“Vamos cumprir o que diz a lei e o que pede a Justiça. Ontem já teve ação na Repar (refinaria da Petrobrás em Araucária, na região metropolitana de Curitiba), e a Polícia Militar já atuou na madrugada mesmo para restabelecer a normalidade. E assim vamos conduzir”, disse o governador.
Apoio do Exército
Por meio de nota, a 5ª Divisão de Exército, no Paraná, informou que a desocupação será conduzida pelas forças de segurança do Estado e que o Exército prestará apoio no que for necessário.