Paraná - Nesta terça-feira (19), governadores do Sul e do Sudeste se reúnem para participar da Conferência da Mata Atlântica. Juntos, eles devem assinar a chamada Carta de Curitiba. O manifesto é um contraponto em relação à COP30 em Belém, no mês de novembro. E, em resumo, defende mais atenção para as politicas estaduais de meio ambiente e a Mata Atlântica. Temas que estariam fora do olhar internacional centralizado na questão da Amazônia.

Ratinho Júnior do Paraná, Romeu Zema de Minas Gerais, Eduardo Leite do Rio Grande do Sul, Renato Casagrande do Espírito Santo e Cláudio Castro do Rio de Janeiro devem assinar o documento. Assim como os vice-governadores: Marilisa Boehm de Santa Catarina e Felício Ramuth de São Paulo. Todos fazem parte do Cosud, o Consórcio de Integração Sul e Sudeste e participam do 13º encontro da frente, na capital paranaense.
Um país à parte?
Segundo a carta, a COP-30 vai atrair a atenção mundial para o Norte do Brasil, mas as demais partes do país não podem ser ignoradas. Além disso, o argumento é o de que prefeituras e governos estaduais são menos consultados do que deveriam, apesar das políticas que desenvolvem sobre o tema. Por fim, o documento será encaminhado à presidência da Conferência das Nações Unidas.
Mata Atlântica
Hoje, os governadores debatem também políticas verdes e ações conjuntas de preservação da Mata Atlântica. O bioma presente em 17 estados brasileiros é reserva de espécies da fauna e da flora. Apesar de uma queda de 14%, o desmatamento ainda representou 71 mil hectares no país, em 2024, conforme a Fundação SOS Mata Atlântica.
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