O primeiro-ministro da China, Li Qianga, divulgou na manhã desta quarta-feira (5) a concretização de um plano de ações para inverter o cenário consecutivo de baixa natalidade no país. O ministro ainda afirmou que vão “fornecer subsídios para os cuidados infantis”.

Avenida com prédios e carros em Pequim.
População da China foi de 1,409 bilhão, para 1,408 bilhão em 2024 (Foto: Ana Cristina campos/Agência Brasil)

Na abertura da sessão plenária anual da Assembleia Popular Nacional (APN), Li anunciou que os subsídios oferecidos pelo governo, para os cuidados infantis, será uma ação potencializadora, visto que a falta de recursos financeiros é uma das principais queixas citadas pelos casais chineses para terem filhos.

Vamos desenvolver vigorosamente serviços integrados de cuidados infantis e jardins-de-infância“, declarou Li, concluindo que a “oferta de serviços inclusivos de cuidados infantis vai ser aumentada“.

Ao longo da leitura do relatório de trabalho do governo, o primeiro-ministro também relatou sobre a expectativa estabelecida para 2025. De acordo com ele, o crescimento econômico da China para este ano será de “cerca de 5%”.

Além dos cuidados infantis, Li Qianga reforçou sobre a importância de “promover serviços de apoio comunitário ao domicílio” para os idosos e de “reforçar os cuidados para os dependentes“.

Registros da queda da população chinesa

Os primeiros dados relacionados à queda da taxa de natalidade na China ficaram visíveis em 1961, após o país passar por uma crise em consequência do fracasso da política de industrialização do Grande Salto em Frente, seguido de um período de fome.

Um dos principais fatores que influenciaram essa contínua queda foi a ‘política do filho único’, implantada de 1980 a 2015, além da restrição ao número de filhos, fixado em três a partir de 2021, que será eliminada após esse plano de medidas novos.

Propostas possíveis para a China

  • Aumento da cobertura de seguro para as técnicas de reprodução medicamente assistida;
  • Prolongamento da licença de paternidade;
  • Diminuição da idade legal do casamento para 18 anos (atualmente 22 para os homens e 20 para as mulheres).

*Com supervisão de Guilherme Fortunato

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Alana de Abreu

Estagiária de jornalismo

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.

Aspirante a jornalista, Alana se dedica ao jornalismo investigativo, além de se especializar nas editorias de Cultura, como agenda de shows e listas 'de que fazer' na cidade, e de Entretenimento. Atualmente no quinto período de Jornalismo na Universidade Positivo, iniciou sua trajetória há 2 anos, começando como produtora de audiovisual.